A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 387

Anabela revirou-se na cama, hesitando por muito tempo, antes de finalmente pegar o celular e enviar uma mensagem para Leonel.

【Meus sentimentos.】

Passou-se um longo tempo sem receber resposta.

Ela não sabia se ele estava dormindo ou ocupado cuidando dos assuntos da família Duque.

Anabela suspirou, sentindo um aperto no peito.

Embora não quisesse admitir, ela sabia, no fundo, que ainda não tinha superado Leonel completamente.

Agora, com o ocorrido na família Duque, ela estava preocupada com Leonel.

Com certeza, ele estava muito triste.

Foi só perto do amanhecer que Anabela começou a sentir sono.

Já quase adormecendo, a tela do celular iluminou-se.

Era uma mensagem de Leonel.

【Estou bem, descanse cedo.】

Anabela olhou para a mensagem, e sua preocupação não diminuiu.

Como ele poderia estar bem?

Um era seu pai, o outro era sua avó.

Ela queria dizer algo reconfortante.

Esfregou os olhos, forçando-se a ficar mais desperta.

Digitou.

Apagou.

Digitou de novo.

E, palavra por palavra, apagou novamente.

No fim, Anabela não disse nada.

Porque qualquer coisa que dissesse pareceria vazia de significado.

O sono veio com força, e Anabela mal conseguia manter os olhos abertos.

Ela adormeceu, ainda segurando o celular.

Anabela teve um sonho.

No sonho, um garotinho olhava para seu pai segurando outro menino, com um olhar triste e invejoso.

Ela se aproximou e percebeu que os olhos do garotinho eram idênticos aos de Leonel.

"Leonel..." Anabela murmurou.

O menino abaixou a cabeça, visivelmente desapontado, e disse suavemente: "Eu também sou filho dele..."

A sensação de dor no coração era tão clara.

A luz do sol atravessava as frestas da cortina, um novo dia começava.

......

No terceiro dia após o suicídio de Fábio, Anabela encontrou Leonel.

Era uma noite chuvosa.

Relâmpagos e trovões, chuva e vento intensos.

As sombras das árvores balançavam e se contorciam, parecendo monstros horríveis e assustadores, rugindo e uivando.

Anabela levantou-se, calçou os chinelos e foi até a janela para fechar a cortina.

De repente, ela viu uma pessoa parada sob a chuva lá embaixo.

Aquele vulto era inconfundível.

Era Leonel.

Exatamente como no sonho.

A mão de Anabela parou ao puxar a cortina.

Ela ficou ali, silenciosa, olhando para o homem na chuva.

Finalmente, suspirou, virou-se, abriu a porta do quarto e desceu as escadas...