A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 429

Lívia estacionou o carro.

Após Anabela chamar a polícia, ela abriu a porta do carro e disse: "Lívia, venha comigo!"

Na frente do bar, a noite estava escura como breu.

As luzes de neon piscavam com um brilho misterioso.

Dois homens seguravam uma mulher que estava completamente embriagada; atrás deles, outros quatro homens, totalizando seis, todos com expressões lascivas e olhares ameaçadores, como predadores à espreita na escuridão.

Anabela correu rapidamente até eles e ordenou em voz alta: "O que vocês estão fazendo? Soltem-na!"

O ar ao redor estava impregnado com um forte cheiro de álcool.

Adelina estava com o rosto avermelhado e os olhos turvos, parecendo perdida e desamparada. "Calor, muito calor, estou me sentindo mal...", murmurou ela.

Anabela estreitou os olhos ao observar que Adelina, sustentada por dois homens lascivos, apresentava um estado anormal, muito diferente de alguém apenas embriagado.

"Vocês deram alguma droga para ela?" Anabela perguntou furiosamente, seus olhos queimando de raiva ao encarar os homens.

As expressões dos homens pareciam distorcidas e sinistras sob a luz vermelha do neon.

Um deles, um homem de braços tatuados vestindo uma camiseta preta, sorriu levianamente para Anabela e disse de maneira insolente: "Ora, mais uma bela moça apareceu. Quer se juntar a nós? Não me importo de ter mais uma."

Ele riu de maneira vulgar.

Os outros homens riram junto, com risadas maliciosas e obscenas.

Poucos pedestres passavam por ali; alguns olhavam curiosos, enquanto outros apressavam o passo, temerosos de se envolverem em problemas.

Anabela deu uma risada seca e retrucou: "Você é mesmo um sapo querendo ser príncipe, todo feio e se achando esperto."

"O quê? Você me insultou?" O homem de braços tatuados se irritou, cuspindo palavras de baixo calão em direção a Anabela.

Lívia agarrou o pulso do loiro com firmeza. Com um estalo audível, o braço do loiro foi deslocado, e ele gritou de dor enquanto a garrafa caía, estilhaçando-se no chão.

Num instante, Lívia pressionou a mão do loiro sobre os cacos de vidro.

"Ah—" O grito do loiro ecoou pelo ar.

Num piscar de olhos, sua mão estava ensanguentada e mutilada.

Outro homem se aproximou com o punho em riste, mas Lívia o afastou com um forte chute.

O homem, magro, foi lançado no ar e caiu pesadamente sobre uma lixeira próxima.

"Ai—" Ele gemeu em dor. "Isso dói, droga!"

"Acabem com ela!" O homem de braços tatuados, claramente o líder, gritou, e os outros homens avançaram em massa, tentando vencer Lívia pela força numérica.