A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 452

O labirinto estava com pouca iluminação, uma luz vermelha suave combinada com uma música assustadora que provocava arrepios.

Ali, Anabela e Leonel caminhavam juntos.

No início, Anabela estava apenas um pouco assustada, não tão exageradamente quanto Francisco.

Enquanto caminhavam, de repente, uma "fantasma" caiu inesperadamente do alto.

Vestida de vermelho, com cabelos desgrenhados e um rosto pálido marcado por lágrimas de sangue, a fantasma pairou no ar, encarando Anabela diretamente nos olhos.

"Ah—" Um grito ecoou, e Anabela, instintivamente, virou-se e se jogou nos braços de Leonel.

Leonel afastou a fantasma com uma mão e abraçou Anabela, confortando-a com uma voz suave: "Não se preocupe, Anabela, isso não é real, é apenas um adereço."

Nem sequer era uma pessoa disfarçada.

Anabela tremia nos braços de Leonel.

O homem a segurava, acariciando suavemente suas costas, como se estivesse acalmando uma criança: "Não se preocupe, não é nada."

Demorou um pouco para Anabela se acalmar.

Ela se afastou dos braços de Leonel e disse baixinho: "Desculpe, eu me assustei, foi um reflexo..."

"Não tem problema." A voz de Leonel era grave, mas gentil, "Você está bem? Se estiver com medo, podemos sair."

"Estou bem, foi só muito repentino..." A voz de Anabela foi ficando cada vez mais baixa.

Leonel percebeu o medo de Anabela.

Ele não disse nada, apenas murmurou um "hum" e segurou a mão de Anabela.

Sentindo o calor na palma da mão, Anabela ficou tensa.

Mas logo se acalmou.

Ela não retirou a mão.

Deixou que Leonel segurasse sua mão, enquanto continuavam andando.

A fantasma ficou surpresa.

Em três anos de trabalho, era a primeira vez que um visitante falava com ela daquele jeito.

Por um momento, ela não soube o que fazer.

De acordo com as instruções, ela deveria girar em torno dos visitantes três vezes, gritando "Devolva minha vida, devolva minha vida..."

Ela mal havia começado a cena quando aquele rapaz educado pediu passagem.

"Desculpe, poderia nos deixar passar?" Leonel, vendo que a fantasma estava bloqueando o caminho, estendeu a mão, tentando passar pelo pequeno espaço ao lado dela.

A fantasma finalmente se mexeu, instintivamente saindo do caminho para deixá-los passar.

Leonel, abraçando Anabela, percorreu uma certa distância, "Já passou, Anabela."

Anabela disse baixinho: "Talvez devêssemos sair, eu não tenho coragem de continuar, superestimei minha bravura."

Ela podia se divertir com atrações de adrenalina como montanhas-russas, mas casas assombradas realmente a assustavam.