A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 477

Quarto.

Leonel passeava tranquilamente pelo quarto de Anabela.

O quarto de Anabela era decorado de forma simples e acolhedora.

Os lençóis e capas de edredom eram de um azul claro, de baixa saturação.

Havia também um closet no quarto.

No ar, pairava um aroma suave e quase imperceptível, o mesmo perfume que Anabela costumava usar, com um leve toque floral, leve e gentil.

Leonel vagava pelo quarto de Anabela, olhando aqui e ali com grande interesse.

A mesa estava coberta por uma toalha branca, limpa e organizada, com um vaso de flores frescas de hortênsias azuis.

Ao lado do vaso estava o Snoopy azul claro, que Leonel lembrava ser uma criação DIY que Anabela fizera com sua mãe em uma loja.

Esse Snoopy havia sido quebrado anteriormente, e Leonel contratou um restaurador para consertá-lo.

Leonel pegou o Snoopy com cuidado, examinando-o por todos os ângulos.

O Snoopy de cerâmica havia sido restaurado perfeitamente, igualzinho ao original.

Depois de observar, Leonel o colocou de volta no lugar com delicadeza.

Sobre o armário de madeira ao lado, havia alguns porta-retratos com fotos de Anabela e sua mãe.

Anabela, por volta dos cinco ou seis anos, usava um adorável vestido rosa de princesa, com um laço no cabelo, sentada no colo da mãe e sorrindo para a câmera, com olhos claros e brilhantes como pedras preciosas, e duas covinhas encantadoras nas bochechas.

No aniversário de oito anos de Anabela, ela usava uma bela coroa de diamantes Beatriz, fechando os olhos para fazer um desejo ao bolo, com sua mãe Isabella Oliveira ao lado, sorrindo gentilmente.

Também havia uma foto de Anabela aos dez anos, quando ganhou um prêmio em uma competição de piano, com os pais ao seu lado, sua mãe com um sorriso suave, e Anabela segurando o troféu, com um sorriso inocente e radiante, o olhar cheio de brilho.

Esses eram momentos do passado de Anabela que Leonel não havia testemunhado.

Leonel passou a mão pelas fotos uma a uma, seus olhos cheios de ternura.

No futuro, ele não perderia mais nenhum momento da vida dela.

Uma hora depois, Renata finalmente se foi.

Suas costas encostaram no peito firme de Leonel, e, através do tecido fino da camisa, Anabela podia sentir claramente o calor do corpo dele.

"Aqui estou." A voz de Leonel era baixa e magnética.

Ele a abraçou por trás, repousando o queixo em seu ombro, enquanto sua respiração quente acariciava o pescoço dela.

Por um momento, Anabela sentiu um arrepio percorrer seu corpo, suas pernas amoleceram quase a fazendo perder o equilíbrio.

Leonel, percebendo a mudança, falou com um tom divertido e ainda mais sedutor, "O que foi? Já não consegue aguentar?"

Anabela deixou escapar um leve suspiro.

Ela se virou, encarando os olhos de Leonel.

Frente a frente, Leonel se endireitou, seus olhos escuros como um abismo fixos em Anabela, cheios de emoção oculta.

Após alguns segundos de contato visual, Anabela, de repente, ficou na ponta dos pés, envolvendo o pescoço de Leonel e iniciando um beijo.

A técnica de Anabela em beijar não era das melhores, desajeitada e impulsiva, diferente da experiência quando Leonel a beijava.