A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 486

Naquela época, Leonel acompanhou André para um banquete. Até mesmo o chefe de alta posição de Rio Dourado tratava André com respeito e deferência.

A segunda vez que viu Leonel foi há três anos, em uma recepção empresarial.

Seu pai o levou para fazer contatos e discutir negócios. Leonel era o centro das atenções, com um grupo de pessoas ao seu redor.

Muitas pessoas desejavam se aproximar para conversar, mas não tinham oportunidade.

Seu pai havia lhe dito que, enquanto estivesse fora, poderia se divertir à vontade, mas jamais deveria ofender o herdeiro de Vila Serena do Vale.

Se ele ofendesse o herdeiro da família Duque, nem precisaria voltar para casa, pois a família cortaria os laços com ele para evitar complicações.

Ciro sabia que o que seu pai dizia não era uma piada nem uma ameaça vazia.

Ele era o terceiro filho, com dois irmãos mais velhos.

Além disso, seu pai mantinha três amantes, duas das quais haviam lhe dado filhos, um filho ilegítimo e uma filha ilegítima.

Seus dois irmãos mais velhos eram mais competentes do que ele, e até mesmo os filhos fora do casamento tinham a afeição de seu pai. Ele, sendo o filho que não se destacava, poderia facilmente ser descartado.

Em questão de segundos, Ciro pensou em muitas coisas, suando frio de tanto nervosismo.

Logo em seguida, Ciro presenciou algo que o deixou aterrorizado.

O herdeiro da família Duque voltou-se para a mulher que o havia mandado para a detenção e perguntou com preocupação: “Anabela, você está bem?”

O quê!

Aquela mulher conhecia o herdeiro da família Duque?

Pela expressão preocupada do herdeiro, parecia que eles eram muito próximos.

Ciro não conseguiu evitar tremer, suas pernas começaram a fraquejar.

Aurora estremeceu e, humildemente, foi até Anabela para se desculpar.

Ela abaixou a cabeça e disse em voz baixa: “Desculpe, Sra. Amaral, eu não deveria ter dito aquilo sobre você.”

"Dizer?" Anabela não estava disposta a deixá-la escapar tão facilmente. "Você me insultou e caluniou em público, e agora quer reduzir tudo a um mero 'eu disse'?"

Aurora mordeu os lábios, seus olhos cheios de lágrimas, e olhou para Leonel, tentando ganhar sua simpatia.

Com uma voz suave e trêmula, disse: “Sr. Duque, foi um mal-entendido, eu já pedi desculpas à Sra. Amaral. Você pode me perdoar?”

Ela achava que entendia os homens e estava confiante em sua aparência.

Nenhum homem resistiria à sua aparência frágil e chorosa.

No entanto, Leonel a olhou com desgosto e respondeu friamente: “Não.”