A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 53

Anabela seguiu a equipe de resgate até o lado de fora.

Ana e Bruna também chegaram rapidamente.

Bruna correu até Anabela e perguntou ansiosa: "O que aconteceu?"

A mente de Anabela estava confusa e, com uma expressão um tanto atordoada no rosto, ela respondeu: "Eu também não sei. Alice me pediu para ensiná-la a cavalgar. Tudo estava indo bem, mas de repente Nevinho enlouqueceu, Alice foi jogada no chão e parece que ficou gravemente ferida."

Ana franziu a testa em pensamento: "Nevinho faz check-ups regulares todos os meses. Hoje, ele foi examinado novamente antes de sair e todos os indicadores estavam normais. Como ele pôde ficar louco de repente?"

Bruna cerrou os punhos: "Será que foi um truque da Alice? Eu me lembro que no começo ela só queria que o Leonel a ensinasse. Ela nunca gostou muito de você, então por que de repente pediu que você a ensinasse?"

Ana comentou: "A equipe já controlou o Nevinho e lhe deu uma injeção de sedativo. Eles vão fazer mais exames nele mais tarde. Anabela, não se culpe, a culpa não foi sua."

Ao ouvir isso, Anabela olhou pensativamente para a direção em que a equipe de resgate havia desaparecido.

Ela se lembrou do estranho sorriso de Alice antes do acidente.

Seu instinto lhe dizia que Alice tinha algo a ver com isso.

Mas por quê?

Pensando no olhar que Leonel lhe dirigiu, Anabela parecia ter encontrado uma resposta.

Mas Alice não estava com medo de colocar sua própria vida em risco?

Alice estaria disposta a ir tão longe para criar uma ruptura entre Leonel e ela?

Era apenas a segunda vez que elas se encontravam, e Alice estava disposta a arriscar sua segurança para incriminá-la!

Anabela ficou profundamente chocada.

Aquela Alice era uma completa louca!

...

Na ambulância.

Alice estava pálida, com lágrimas nos olhos, parecendo muito angustiada.

Seus ferimentos não foram muito graves: uma fratura no cóccix, danos nos tecidos moles, uma leve luxação no cotovelo e várias escoriações, mas felizmente não havia danos internos.

O médico disse que se tratava de uma fratura estável e que ela deveria se recuperar com um mês de tratamento hospitalar.

Após os exames e a medicação, a enfermeira administrou um analgésico, e Alice, que reclamava incessantemente de dor, finalmente se acalmou.

Anabela foi ao hospital e, quando chegou à porta do quarto, ouviu Alice conversando carinhosamente com Leonel.

Ela disse com astúcia: "Leonel, meu braço está engessado. Não consigo comer sozinha, você pode me alimentar?"

Anabela parou.

Ela se sentiu hesitante.

Seria apropriado entrar agora?

A voz de Leonel soou: "Vou chamar uma cuidadora."

Alice insistiu, continuando com suas manhas: "Ah, não, por favor! Eu quero que meu irmão me alimente, pessoalmente. Por que você não quer fazer isso?"