A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 531

"Você o rejeitou?" Bruna perguntou.

Ana assentiu com a cabeça e respondeu: "Sim."

"Ah, não sei o que dizer de você." Bruna suspirou, com uma expressão de "eu já sabia".

Houve um breve silêncio.

Depois de um momento, Bruna falou com seriedade: "Se quer saber, você poderia tentar se relacionar com Raulino, quem sabe vocês combinem bem. Falando sério, Ana, esqueça Leonel."

Ana baixou o olhar, sem dizer uma palavra.

Bruna balançou a cabeça com resignação e disse: "Eu simplesmente não entendo, além da aparência, o que mais te atrai no Leonel? Querida, ele não é tão bonito a ponto de você estar apaixonada há tantos anos."

Um vislumbre de tristeza passou pelos olhos de Ana, que respondeu seriamente à pergunta de Bruna.

"Ele é mais do que só bonito, ele tem muitas qualidades. Durante a escola, ele era exemplar, sempre disposto a ajudar, muito querido por professores e colegas. Mesmo com uma condição familiar modesta, ele tem muita ambição e é extremamente dedicado. Bruna, ele tem sentimentos por mim, mas a diferença entre nossas famílias o impede de encarar seus sentimentos. Ele tem se esforçado muito em sua carreira, e eu quero esperar por ele."

"Isso é o que se chama de amor cego." Bruna apontou com precisão. "Ele pode ter sido um bom aluno, mas isso é porque ele não tinha outra opção além de estudar. Ele está realmente se esforçando na carreira, mas mesmo que seja ambicioso e trabalhador, no máximo ele será um pequeno empresário. Ele não vai superar as barreiras sociais para estar ao seu lado. No final das contas, ele é filho da empregada da sua família, e você é uma herdeira da família Silva. Seus pais nunca o aceitarão."

A tristeza nos olhos de Ana se aprofundou, tocando o coração de Bruna.

"Querida, é melhor sofrer agora do que prolongar a dor. Tente se apaixonar por outra pessoa."

Ana baixou os cílios e murmurou: "Mas eu já estou acostumada com essa dor prolongada, já o amo há tanto tempo."

Vendo sua expressão, Bruna balançou a cabeça com resignação e suspirou: "Ah, bem, vejo que você não vai desistir até que seja tarde demais. Faça o que quiser."

Ana permaneceu em silêncio.

A atmosfera ficou um pouco tensa.

Bruna tomou um gole de água e mudou de assunto: "Faz tempo, por que Anabela ainda não voltou?"

Foi então que a porta de madeira do pátio foi batida.

"Toc, toc, toc—"

A razão de Anabela, que havia sido lançada ao vento, voltou instantaneamente.

O mundo estava tão silencioso que ela só conseguia ouvir seu coração batendo, cada vez mais rápido.

"Anabela, você está aí?" Era a voz de Ana.

"Anabela, por que está demorando tanto no banho? Está tudo bem com você?" Bruna perguntou.

Anabela soltou um suspiro suave, como um gatinho manhoso, e murmurou: "São Bruna e Ana, vou abrir a porta."

"Querida, você está me torturando." Leonel riu baixinho. "Está quase terminando."