A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 541

Quando Anabela e Leonel retornaram à família Amaral, a Sra. Duque Adriana já estava sentada no sofá do salão principal, aguardando-os.

Assim que viu Anabela, Adriana não conseguiu conter o sorriso largo nos lábios.

Com entusiasmo, Adriana segurou a mão de Anabela e sorriu com um contentamento visível: “Anabela, de agora em diante, você deve passar a me chamar de mãe.”

Anabela sorriu docemente e, com gentileza, chamou: “Mamãe.”

O sorriso de Adriana se ampliou ainda mais: “Oi!”

Com os filhos prestes a se casar, os pais de ambos estavam radiantes de alegria.

Adriana comentou sorrindo: “Antes de vir para cá, consultei um especialista sobre datas propícias e, segundo ele, depois de amanhã é um dia excelente para casamento. Que tal se eles forem registrar a união civil depois de amanhã?”

Renata Pinto olhou para Leonardo.

Leonardo voltou-se para Anabela: “Anabela, você prefere se casar primeiro ou registrar a união civil antes?”

Com um sorriso nos lábios, Anabela respondeu: “Vamos registrar primeiro.”

Leonardo não demonstrou objeção e, com voz serena, disse: “Está certo, será como você quiser.”

Ao ouvir isso, Anabela olhou para Leonel, que, por coincidência, também a observava. Os olhares se cruzaram no ar e ambos sorriram um para o outro.

Sobre a cerimônia de casamento, Adriana primeiramente consultou Anabela: “Anabela, onde você gostaria de realizar o casamento?”

Na verdade, desde o ano passado, quando ela e Leonel ficaram noivos, Anabela já sonhava com sua futura cerimônia.

Ela desejava realizar o casamento em uma casa de campo à beira de um lago, onde sua mãe costumava levá-la.

A casa ficava aos pés de uma serra, cercada por montanhas e águas, com paisagens encantadoras.

O mais importante era que ali estavam muitas memórias suas com a mãe. Celebrar o casamento naquele local, onde o espírito de sua mãe, vendo-a feliz ao se casar, também se sentiria contente.

Ao lembrar da mãe, o olhar de Anabela se enterneceu, e ela respondeu: “Gostaria de fazer no Lago ao Luar.”

Ao ouvir “Lago ao Luar”, o olhar de Leonardo se comoveu.

Renata sabia o quanto aquele lugar significava para Anabela e, em vez de demonstrar qualquer desagrado, apenas sorriu e disse: “O Lago ao Luar é excelente, afastado do barulho da cidade, muito tranquilo, com paisagens belíssimas o ano todo. É realmente um lugar ideal para um casamento.”

Leonel acompanhou Leonardo até a sala de chá.

Leonardo sentou-se em uma cadeira de jacarandá e começou a manusear seu conjunto de chá de porcelana, preparando a infusão com tranquilidade.

“Sente-se”, disse Leonardo.

Leonel sentou-se diante de Leonardo.

Leonardo não fez questão de manter distância de autoridade diante de Leonel. Sendo um apreciador de chá e muito habilidoso em seu preparo, serviu uma xícara para Leonel: “Prove.”

Leonel pegou a xícara e tomou um gole.

O olhar de Leonardo era sereno: “Lembra-se de quatro anos atrás? Também foi nesta sala de chá que você me procurou para propor a união.”

Leonel acompanhou Leonardo na lembrança.

Quatro anos antes, Anabela havia acabado de se formar na universidade, e ele, ansioso para tê-la ao seu lado, foi pessoalmente pedir a mão dela, solicitando a Leonardo que permitisse que sua filha se casasse com ele.