A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 546

Leonel não negou. “É verdade.”

Anabela ergueu os olhos para ele.

O olhar de Leonel vacilou. “Anabela, você me culpa?”

“Culpar você pelo quê?”

“Por eu ter atrapalhado o seu relacionamento com o Henrique, por ter separado vocês dois.”

Anabela aproximou-se lentamente de Leonel.

O olhar de Leonel permaneceu fixo na mulher, enquanto suas mãos, caídas ao lado do corpo, se fecharam devagar.

Ele estava nervoso.

Temia que, ao saber de tudo, Anabela passasse a culpá-lo.

Afinal, o que ele fizera no passado realmente não fora honrado.

Anabela parou diante de Leonel e, levantando o rosto, olhou diretamente para ele.

“Leonel.” Anabela chamou suavemente, encarando os olhos do homem.

“Sim, estou aqui.”

“Obrigada.”

Anabela falou com seriedade: “Obrigada por sempre me amar silenciosamente, obrigada por me mostrar quem o verdadeiro canalha era, obrigada por ter esperado por mim, obrigada por ter me escolhido com tanta firmeza. Foram muitos anos de dedicação, você se esforçou muito. De agora em diante, você não estará mais sozinho. Eu vou estar ao seu lado, amando você, até o fim da vida.”

Nos olhos de Leonel, tão escuros quanto tinta, brotaram ondulações, as emoções se agitaram, intensas e indecifráveis.

Ele engoliu em seco, querendo dizer algo, mas as palavras ficaram presas na garganta.

Anabela se pôs na ponta dos pés, abraçou seu pescoço e o beijou.

O coração de Leonel derreteu.

Ele a abraçou e retribuiu o beijo, terno e apaixonado.

......

A união entre a família Duque e a família Amaral tornou-se o evento mais grandioso do ano em Vila Serena do Vale.

Toda a área ao redor da Lagoa da Lua, num raio de vários quilômetros, estava cercada, com seguranças posicionados nas entradas e saídas.

Além dos parentes e amigos das duas famílias, praticamente toda a elite e os notáveis de Vila Serena do Vale compareceram ao casamento.

Ele estava parado no final do tapete vermelho, com um sorriso terno nos lábios, observando-a em silêncio.

De repente, Anabela sentiu o nariz arder e quase chorou.

Hoje era o dia do casamento dela com Leonel.

Depois de tantos anos de desencontros, finalmente eles estavam entrando juntos no altar do matrimônio.

A marcha nupcial começou a tocar, e Leonardo conduziu Anabela até Leonel, entregando a mão da filha a ele.

Leonel segurou a mão de Anabela e a levou até o celebrante.

A pequena Julia Amaral, como dama de honra, trouxe as alianças.

Anabela e Leonel trocaram votos diante de seus amigos e familiares, colocando as alianças um no dedo do outro.

A brisa de outono balançava suavemente as folhas, que sussurravam como a voz dos apaixonados.

O noivo beijou a noiva por cima do véu.

Para o resto da vida, caminhariam juntos.

[Fim]