A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 61

No dia seguinte ao trabalho, a supervisora Paula designou dois casos para Anabela.

Paula entregou pessoalmente os arquivos do caso para Anabela, falando rapidamente: "Este caso é para um cliente que quer recorrer. O advogado anterior saiu, então agora você está assumindo o caso. O prazo para recorrer está quase acabando, então é melhor que você prepare o recurso hoje e organize os documentos para enviar ao tribunal."

"E nesse caso de acidente de trabalho, você precisa levar o cliente ao escritório de um especialista em acidentes de trabalho para avaliar sua capacidade de trabalhar. Veja se você pode levá-lo hoje ou amanhã. Amanhã já é sexta-feira, então é melhor não adiar para a próxima semana."

Anabela pegou os dossiês e acenou várias vezes com a cabeça: "Ok."

Recém-contratada e já com casos para trabalhar. Não era de se admirar que fosse o maior escritório de advocacia da Vila Serena do Vale.

Estar ocupada não era um problema. Ter casos significava comissão e também a oportunidade de ganhar experiência.

Anabela manteve contato com os clientes e fez uma análise preliminar das provas. Ambos os casos eram bastante complexos.

Ela havia marcado um encontro com o cliente do acidente de trabalho para ir no dia seguinte fazer o reconhecimento, e naquele dia teve que se apressar para enviar o processo de apelação ao tribunal.

Quando Anabela terminou seu trabalho do dia, já estava completamente escuro.

Seus colegas já haviam ido para casa há muito tempo e o grande escritório estava vazio, restando apenas ela.

Estava tão ocupada que não teve tempo nem para jantar.

Anabela organizou os papéis na mesa, apagou as luzes, trancou a porta e saiu do escritório.

O apartamento onde ela morava ficava a apenas dez minutos a pé do escritório de advocacia, e Anabela pretendia caminhar todos os dias para o trabalho.

Leonel ligou.

"Anabela, você já está em casa?"

"Acabei de sair do trabalho, por isso estou indo para casa agora."

Leonel perguntou: "Você já jantou?"

"Ainda não, pois não tive tempo. Vou pedir algo para comer em casa."

Leonel brincou: "Sra. Amaral, seu pedido já está a caminho."

A voz grave de Leonel era extremamente sedutora: "Então o Dra. Amaral vai me prender? À sua disposição."

Especialmente as palavras "à sua disposição", Leonel deliberadamente falou devagar, com uma voz profunda e sedutora, fazendo Anabela corar.

"Ah...." - Anabela tossiu estrategicamente para disfarçar seu constrangimento e mudou de assunto: "Não fale enquanto dirige, você pode se distrair."

Leonel pareceu rir: "É o motorista que está dirigindo."

Anabela: "..."

Anabela continuou conversando com Leonel enquanto caminhava para o portão do condomínio.

Ela tinha um sorriso doce nos lábios, sua voz era alegre e toda a sua atenção estava voltada para a chamada, sem perceber o homem parado sob uma árvore no portão.

"Anabela."

A voz de Henrique soou sombria na escuridão.