A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 63

Leonel nem sequer olhou para Henrique e, sem dizer mais nada, levantou o punho e deu um soco em seu rosto.

Aquele soco carregava toda a sua raiva, aplicada com força total.

Henrique, sentindo a dor, instintivamente soltou Anabela e cobriu a área afetada com sua mão, exclamando: "Merda! Quem é você?"

Leonel puxou Anabela para trás de si, protegendo-a, e olhou friamente para Henrique, com uma expressão mortal nos olhos e dentes cerrados, ele disse: "Fique longe dela."

Henrique já estava furioso com o soco, e ver aquele homem protegendo Anabela o deixou ainda mais furioso, com o peito apertado de raiva.

Ele abruptamente empurrou Leonel para longe, gritando: "Droga! Ela é minha mulher, não toque nela!"

Leonel entregou a garrafa térmica nas mãos de Anabela, dizendo: "Seja uma boa menina, espere pacientemente por mim."

Em seguida, ele se virou e deu um chute forte em Henrique.

Henrique foi ao chão com o chute.

Levantando-se desajeitadamente, Henrique, um membro respeitável da família Pereira, sempre admirado por onde passava, nunca havia passado por tamanha humilhação em toda a sua vida!

Era evidente que esse homem tinha um relacionamento especial com Anabela. Ela havia encontrado alguém tão rapidamente após o rompimento?

Ao pensar nisso, o coração de Henrique doeu e sua raiva aumentou, quando ele fechou o punho e bateu no rosto de Leonel.

Leonel se esquivou, inclinando a cabeça, e acertou um soco no nariz de Henrique, fazendo com que o sangue jorrasse imediatamente.

Anabela quis intervir, mas não conseguiu impedir os dois homens furiosos de brigar.

Para não causar mais problemas a Leonel, Anabela obedeceu e se afastou.

O sangue jorrava do nariz de Henrique, e ele sentiu todo o sangue de seu corpo subir para a cabeça.

Com os olhos arregalados, ele gritou uma obscenidade e tentou chutar Leonel.

Os seguranças do condomínio ouviram a comoção e correram para o local. Quando viram o motorista caído, hesitaram, mas pegaram seus celulares para chamar a polícia e uma ambulância.

Os transeuntes, com medo de se machucar acidentalmente, passaram correndo, mantendo distância.

Quando a polícia e os paramédicos chegaram, os dois ainda estavam brigando.

A polícia separou os dois.

No final, nenhum dos dois saiu vitorioso.

O rosto de Henrique estava inchado, coberto de sangue e poeira, sua camisa estava rasgada e ele estava em um estado lamentável.

Leonel também não estava em uma situação muito melhor. Ele tinha hematomas ao redor dos olhos e da boca, e as costas de sua mão estavam cortadas pelo punho da camisa de Henrique, com sangue escorrendo do ferimento.

Ele parecia abatido e sujo, completamente diferente de sua habitual aparência de cavalheiro elegante.