A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 71

No apartamento, Leonel, usando um avental, estava preparando pessoalmente uma refeição para Anabela.

Anabela estava encostada na porta da cozinha, de braços cruzados, observando-o com interesse.

"Eu não esperava que você até soubesse cozinhar."

Leonel lavou calmamente os legumes: "Você não me perguntou da última vez onde eu comprei a comida que lhe entreguei?"

Ele olhou para Anabela com um leve sorriso: "Fui mesmo eu quem fez."

Anabela não conseguiu esconder sua surpresa: "Você mesmo quem fez? Como poderia ter o mesmo gosto da comida que minha mãe fazia?"

Leonel manteve um sorriso nos lábios: "Aprendi quando fui comer em sua casa."

Anabela expressou dúvida: "Impossível, você não foi tantas vezes para aprender..."

A primeira vez que ela o viu, tinha acabado de completar dez anos.

E sua mãe morreu quando ela tinha 12 anos.

Em quase dois anos, Leonel não foi à casa dela mais do que cinco vezes, então como ele poderia ter aprendido a cozinhar como sua mãe?

"Eu não acredito nisso." - Anabela olhou para ele com desconfiança.

Leonel cortou a batata em pedaços e depois a carne, deixando-a marinar.

"Eu disse que ia te levar a um lugar, se lembra? Naquele dia você se machucou e não conseguimos ir. Eu te levo amanhã."

Anabela perguntou: "E isso tem a ver com culinária?"

"Sim. É relacionado."

"Está bem."

Logo, Leonel preparou dois pratos e um caldo.

Carne com batata, salada e caldo de mandioca.

Anabela geralmente comia muito pouco no jantar, e às vezes nem comia.

Mas naquele dia, com Leonel cozinhando pessoalmente e os pratos sendo do seu agrado, Anabela surpreendentemente terminou um prato cheio e, juntos, eles comeram toda a comida.

Depois do jantar, Anabela foi lavar a louça, mas Leonel a impediu: "Sente-se, eu vou lavar a louça."

Anabela riu, provocando-o: "Nossa, Leonel, que dedicado! Posso te levar para casa?"

Leonel sorriu e bateu de leve na testa dele: "Eu vou me casar com você."

O assistente parecia abatido, pois tinha acabado de voltar para o hotel e mal tinha tirado as calças quando recebeu a ligação de Henrique pedindo para ir à delegacia.

A namorada dele havia viajado com ele para a Vila Serena do Vale, especialmente para passar um tempo juntos. Durante o dia, ele estava imerso no trabalho, sem espaço para ficar com ela. Quando, finalmente teve a oportunidade de desfrutar de um momento íntimo a sós à noite, foi interrompido por uma ligação urgente de Henrique.

Esse chefe era um verdadeiro fardo - mal havia saído do hospital e já envolvido em uma briga, acabando na delegacia de polícia.

Agora ele estava livre, mas sua namorada estava furiosa e queria terminar o relacionamento.

O assistente suspirou resignado e entrou no carro, assumindo o volante: "Sr. Pereira, para onde vamos agora?"

Henrique, com uma expressão cansada, respondeu: "De volta ao hotel."

Na suíte do hotel.

Henrique acendeu a luz, encontrando um grande quarto vazio e frio.

Henrique foi até a janela e acendeu um cigarro, dando uma tragada profunda.

A fumaça invadiu seus pulmões, causando uma dor sufocante.

Ele olhou em volta do quarto, desanimado.

Não havia vaso de cerâmica vintage ou flores frescas na mesa redonda de vidro.