A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 87

No dia seguinte, Anabela chegou ao escritório de advocacia e logo percebeu que o ambiente estava estranho.

Onde quer que fosse, ela ouvia sussurros.

Anabela foi até sua mesa e se sentou.

Rodrigo, que dividia o escritório com ela, ainda não havia se recuperado e não havia saído do hospital, deixando-a sozinha no local.

Assim que ela se sentou, Paula apareceu.

Ela parou na porta e bateu duas vezes, dizendo a Anabela: "Venha ao meu escritório."

Anabela já podia imaginar sobre o que seria a conversa: provavelmente sobre os acontecimentos da noite anterior.

No escritório, Paula estava sentada em sua cadeira de trabalho, com uma aparência elegante e visivelmente irritada: "Eu pedi para você e o Marcelo discutirem um caso ontem à noite, mas eu soube que você se desentendeu com dois clientes e acabou os agredindo?"

Anabela explicou: "Eu fui discutir o caso, mas aqueles dois empresários só estavam pensando em coisas degradantes. Eu agi em legítima defesa quando eles me atacaram!"

O rosto de Paula ficou ainda mais tenso, e seu tom se tornou mais áspero: "Anabela, eu sei que você é habilidosa. Quando houve um tumulto da última vez, você nos salvou. Mas você precisa entender que a violência não resolve os problemas!"

Anabela permaneceu calma: "No início, fui educada e cortês, mas parece que eles não entenderam isso, Sra. Pinto. Sou uma advogada, não uma prostituta. Clientes de baixa qualidade como esses não valem a pena."

Paula ficou furiosa quando ouviu isso e bateu na mesa: "Que audácia! Você tem ideia do prejuízo que sua impulsividade causou ao nosso escritório? Um contrato de consultoria jurídica de cinco anos representa cento e cinquenta mil! Além disso, as disputas contratuais e os casos de violação de marca registrada renderiam pelo menos quinhentos mil em honorários! Você simplesmente exagerou e afastou os clientes, e agora quem vai cobrir esse prejuízo de seiscentos e cinquenta mil?"

Anabela sorriu friamente: "Muito bem, vou cobrir esse buraco para você hoje. No futuro, não me mande para clientes que só pensam com o instinto."

Paula duvidou das habilidades de Anabela: "Eu quero ver o contrato assinado e o comprovante de pagamento até o final do expediente de hoje. Caso contrário, você não precisa nem voltar amanhã. De acordo com as normas internas da empresa e a legislação trabalhista, você causou um dano significativo e a empresa tem o direito de demiti-la sem qualquer indenização!"

Anabela respondeu com frieza: "Entendo."