A esposa recasada de Rui romance Capítulo 130

Já que Nívia disse assim, Irina concordou e sorriu para a Agatha:

- Srta. Agatha, então cuida bem de Srta. Nívia.

Agatha acenou com a cabeça e disse:

- Claro que vou.

Irina voltou, deixando as duas de fora.

- Você dirigiu aqui, né? Vou levar você diretamente ao hospital.

Agatha ajudou Nívia a chegar ao carro, e depois pegou seu celular e buscou o hospital mais perto daqui. Depois de obter a localização no mapa, ela pegou as chaves do carro de Nívia e deixou o restaurante.

Dirigia-se o carro na estrada enquanto Nívia se sentava no banco do passageiro com sua cara amarrada.

- Aggie...

Agatha estava olhando atentamente para a entrada, quando ouviu seu chamado para si mesma, virou a cabeça para olhar para ela:

- O que está errado? Está se sentindo mal?

- Aguenta um pouco mais, o hospital estamos chegando ao hospital.

Nívia tinha um pensamento diferente do que seu. Olhando para o lado do rosto de Agatha com melancolia, ele se lembrou da cena no restaurante, então não pôde deixar de perguntar:

- No futuro você vai...

- O quê?

- Esqueça, não é nada. - Nívia abaixou os olhos, este encontro deveria ser apenas um acidente, e já foi arruinado por ela, não deveria ser fácil para eles se encontrarem novamente.

- Contanto que eles não se encontrem, não vou me importar com nada - ela se consolou assim em seu coração.

Pensando que estava com dores, Agatha segurou sua mão quando esperou pelo sinal fechado, tentando a consolar com a voz suave:

- Fica tranquila, vou te levar ao hospital o mais rápido possível para que o médico possa tratar de sua ferida.

Nívia olhou para as mãos delas que estavam se segurando juntas e se sentiu desconfortável.

- Ela não tem ideia de que eu roubei sua identidade como a senhorita da Família Montenegro, e ainda é assim tão gentil comigo - pensou Nívia.

O cuidado sincero de Agatha deixou Nívia de repente enjoada. Antes que pudesse reagir, ela bateu a mão de Agatha e disse:

- Do que você está falando? Você não sabe nada!

Agatha ficou atônita com a súbita explosão de raiva dela, e olhou em branco para Nívia na sua frente, sem entender o que estava acontecendo.

Os olhos de Nívia ficaram avermelhados e as lágrimas começaram a correr pelo rosto enquanto ela mordia o lábio inferior, repetindo as palavras várias vezes:

- Você não sabe nada, nada mesmo!

- Sinto muito, Nívia, não posso empatizar, mas sabia que deveria ser desconfortável ao ser queimada. Não fica triste, quando você tiver tido sua ferida tratada desta vez, eu irei com você àquela loja de doces que a gente foi na última vez, tá?

Nívia ficou ainda mais furiosa, ela mesma se sentia culpada. E quanto mais Agatha for gentil com ela, mais Nívia quer se rebelar em seu coração.

No momento, por exemplo, ela sente o pior da raiva só de olhar para o rosto de Agatha!

Era óbvio que ela tinha feito as coisas tão ultrajantes, mas ela ainda tinha esse olhar preocupado no rosto. Isso a fez sentir-se cada vez mais culpada.

Quando Agatha viu que ela estava a ignorando e era o sinal aberto, ela teve que levar Nívia ao hospital e acompanhá-la para que suas feridas fossem tratadas antes de levá-la de volta.

Antes de se separarem, Nívia disse de repente:

- Agatha, eu estava tão desconfortável agora mesmo, desculpa-me por estar com raiva de você, você não vai me culpar, vai?

- Não, volta para casa com pressa! Somos boas amigas, isso não é nada.

Com certeza, Agatha não iria a culpar, afinal de contas, ela já tinha feito muitos favores a si mesma.

Acenando com a cabeça, Nívia disse:

- Bem, Inca está de volta, vou perguntar a ele à noite sobre a investigação daquele botão, e vou te ligar amanhã.

Agatha congelou um pouco ao mencioná-lo, e após um momento sorriu levemente:

- Não estou com pressa, você terá que descansar primeiro.

Depois disso, Agatha voltou diretamente para a empresa.

Depois de devolver o carro a Pierre, ela de repente se lembrou de algo muito importante e foi direto para o escritório de Rui.