A maquiadora agiu muito emotiva, prestes a precipitar-se para frente e bater na assistente. A assistente se assustou tanto que recuou muito para trás.
- Você trouxe a máscara para cá?
A assistente medrosa acenou com a cabeça:
- Sim.
Ela retirou a garrafinha da bolsa:
- Senhor policial, eu trouxe para cá, mas posso perguntar o que aconteceu? Eu tirei proveito indevido, mas foi somente um pouco de máscara. Não chegam a prender-me por causa disso né?
O policial recebeu a máscara e deu uma olhada nela:
- Não vamos deter você. Você é liberada. Pode aguardar lá fora.
- OK. - A assistente prestou um olhar desamparado na maquiadora, abaixou a cabeça e saiu com medo.
Na verdade, o assunto foi bem simples. Ambas as duas que entraram no camarim foram suspeitadas, entre elas a maquiadora recebeu muito dinheiro sem motivo, de maneira que virou o principal alvo de investigação.
A maquiadora não tinha muita confiança originalmente, caso contrário, não iria fugir. Afinal foi a primeira vez que fez isso e não evitou sentir medo. Quando a assistente trouxe a máscara, ela já ficou tão assustada com os lábios tremidos.
Por que ficou assim?
Disseram que só precisava de manipular a máscara, fingir que nada acontecesse e já poderia se livrar do assunto. Por que o resultado se diferenciou tanto do que ela imaginou?
Talvez enxergando o medo dela, o policial passou a máscara para o subordinado:
- Vá examinar.
Depois, ele voltou a falar com a maquiadora criminosa:
- A justiça tem braços longos. Assim que o crime seja cometido, será exposto cedo ou tarde. Não tem como esconder o delito.
Com as órbitas de olho avermelhadas, a maquiadora admitiu de imediato:
- Desculpe, senhor policial. Eu fui enganada por alguém naquele momento. A máscara também foi dada por aquela pessoa, dizendo que poderia me pagar contanto que eu fizesse a troca. Eu não imaginei que ele teria intenção de prejudicar alguém, de maneira que concordei.
- Você acha ele uma criança de 3 anos? Se não fosse para prejudicar alguém, ele pagaria tanto dinheiro a você? Sendo mãe, é impossível você não ter nenhum conhecimento disso. A verdade é que você sabia que ele queria machucar alguém, mas se entregou à ganância.
A maquiadora caiu na cadeira e perdeu toda a força.
Por fim, a maquiadora confessou a pessoa que fez o negócio com ela. Quando descobriu que foi Plácido do Grupo Palmeiro, todo mundo na delegacia se surpreendeu.
Por que o filho da família Palmeiro pretendia matar a esposa de Inca? Após uma série de investigação, a polícia descobriu que a maioria das empresas do Grupo Palmeiro ficava no exterior. Embora o Grupo Montenegro também tivesse negócios no estrangeiro, as duas famílias não tiveram conflitos, pois atuavam em setores completamente diferentes.
Isso deixou todo mundo confuso. Portanto, a única maneira seria falar com o envolvido.
Quando a polícia encontrou Plácido, ele não resistiu nada, como se já tivesse previsto a chegada da polícia. Uma outra possibilidade era que ele fizesse isso de propósito. Com o poder dele, mesmo que não conseguisse um crime perfeito, sempre poderia fabricar muitas pistas para dificultar o trabalho da polícia.
Inesperadamente, isso não aconteceu. O caso foi apurado com muita facilidade. Quando a polícia interrogou Plácido, ele admitiu diretamente.
- Por que? Você não teve ódio contra o Sr. Inca e a Sra. Dulce. Por que pretendia queimá-la até a morte?
Perante a pergunta, Plácido prestou um olhar extremamente desdenhoso no policial e zombou:
- Eu nunca preciso de uma razão para fazer algo. Assim que eu queira queimá-la, eu faço. Algo errado com isso?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A esposa recasada de Rui
Estou ficando irritada com essa história. A mulher só se dá mal. Esperando uma reviravolta apoteótica. Ufa!...
Uma protagonista fraca e se deixando humilhar. Não foi apresentado as qualidades reais dela e apenas sua submissão. Esperando que os próximos capítulos tenha uma reviravolta favorável a ela....