O ambiente em que Plácido viveu foi cheio de violência do pai contra a mãe. Contanto que houvesse algo insatisfatório ou a mãe rebatesse um pouco, o pai viciado em álcool pegaria algum item para espancar a sua mãe.
Imerso na brutalidade, ele odiava o seu pai, mas inevitavelmente tinha ideias radicais. Ele até virou cada vez mais radicalista nos dias posteriores, desde a angústia pela mãe até a aversão à fraqueza dela.
Todas as vezes, ele falou com a mãe para que ela deixasse de viver com o pai demoníaco.
A mãe sempre disse abraçando a cabeça dele:
- Menino tolo, como a gente sobrevive se não viver com ele?
Plácido disse:
- Mamãe, eu posso ganhar dinheiro e sustentar você quando for crescido. Vamos deixar a família Palmeiro, tá bom?
A mãe abanou a cabeça e o abraçou fortemente, com lágrimas nos olhos:
- Plácido, não diga isso à frente do seu pai. Se ele ouvir, ficará zangado de novo. A mamãe está bem. Não tenha ódio contra o seu papai. Ele me tratou bastante bem no passado, só que mudou um pouco agora. Vamos acreditar que o papai vai ficar melhor, OK?
Na altura, o pequeno Plácido realmente acreditou no discurso da mãe. Com o coração infantil e inocente, ele achava que o pai mudaria.
E depois? O seu pai mudou de facto, mas mão mais prestou atenção à mãe, pois começou a envolver-se com diversas mulheres fora de casa. A mãe não descobriu isso no início. Quando viu uma marca de batom na roupa dele, foi brigar com ele. O pai não tinha vontade de lidar com a mãe, mas não fez uso de força, talvez por causa da consciência pesada.
Mais tarde, no entanto, uma mulher veio a casa diretamente. Plácido, escondido fora da porta naquele momento, ouviu nitidamente a conversa das duas.
A mulher disse à mãe:
- Seu marido namora comigo há muito tempo. Por que você não se divorcia com ele? Ouvi dizer que ele detesta você muito, acha você enjoada logo depois de se casar, nem mesmo quer prestar uma olhada no seu filho. Por que não pediu o divórcio ainda? Acaso tem medo de não conseguir sustentar-se e a seu filho após o divórcio?
A mãe de Plácido ficou pálida, com o corpo tremido:
- Que, que bobagens está dizendo?
- Bobagens? Eu não disse bobagens. Seu marido já prometeu casar-me após um tempinho. E você, será só uma mulher abandonada. É melhor você ir embora ativamente, para que a situação não seja feia demais. Se você tomar iniciativa de pedir o divórcio, pelo menos pode poupar a sua dignidade!
- Aliás, - a mulher, que usava batom de cor viva, fez uma risada orgulhosa à sua mãe, - eu estou grávida. Seu marido gosta tanto de mim, então, você não terá nenhuma chance no futuro.
Depois que a mulher foi embora, Plácido se precipitou aos braços da mãe:
- Mamãe, vamos deixar o papai, tá bom?
Mas a mãe de Plácido ainda insistiu na esperança de que o pai dele mudasse, como sempre acreditava. Quando o pai voltou à noite, a mãe foi suplicar a ele humildemente. Pela fissura da porta, o pequeno Plácido viu a mãe de joelhos batendo a cabeça no chão, até com sangue na testa.
Ele apertou os punhos e quase quebrou o lábio com a mordida.
Ele não entendeu a razão pela qual a mãe agiu tão fraca e se ajoelhou à frente do pai, um canalha. Plácido empurrou a porta e gritou alto:
- Mamãe, não se ajoelhe aos pés dele. Ele é indigno, ele é canalha!
Os pais dele apanharam um susto. A mãe foi pegar o filho aos braços apressadamente:
- Plácido, cale a boca.
- Não! - Plácido rangeu os dentes e pregou os olhos no pai. - Você é indigno de ser meu pai!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A esposa recasada de Rui
Estou ficando irritada com essa história. A mulher só se dá mal. Esperando uma reviravolta apoteótica. Ufa!...
Uma protagonista fraca e se deixando humilhar. Não foi apresentado as qualidades reais dela e apenas sua submissão. Esperando que os próximos capítulos tenha uma reviravolta favorável a ela....