Com a raiva abafada, nem ele mesmo sabia quantas vezes aguentou até o momento. Finalmente, uma semente demoníaca brotou no fundo do seu coração.
Os rebentos cresceram rápido, como se tivessem um ritmo de crescimento acelerado.
A mulher perdeu a consciência logo que caiu para baixo, enquanto Plácido não teve a menor reação. Parando no mesmo local, ele tapou a barriga dorida do pontapé e voltou inexpressivo ao quarto.
Após um certo tempo, a mulher foi encontrada. O que veio depois foi uma confusão no mundo fora. Plácido se enterrou no cobertor, sem pensar em nada.
Já que ele fez isso, a mulher iria definitivamente acusar dele para aquele canalha depois de acordar.
Mas ele não temia nada. Se aquele canalha o xingasse e espancasse mais, a única ideia seria acabar com ele.
A mulher passou muitos dias no hospital. Como era de esperar, ela perdeu o bebê.
O pior estava por vir. O médico disse que ela seria incapaz de ter filhos no futuro devido aos danos gravíssimos desta vez. A mulher desatou a chorar na hora, puxou a mão do pai de Plácido e disse ferozmente:
- Querido, foi Plácido que me machucou! Ele me empurrou para baixo das escadas. Ele quer matar o nosso bebê!
Ouvindo que ela perdeu a capacidade reprodutiva, o pai de Plácido ficou de mau humor. Ele não gostou de Plácido originalmente, sempre achava muito cruel o olhar desse menino, sendo impossível estabelecer laços próximos com ele. Portanto, ele queria ter um filho com esta mulher. Inesperadamente, ela jamais poderia ter filhos.
A reclamação da mulher aumentou a inquietação dele e o irritou instantaneamente.
- O quê? Foi Plácido que empurrou você?
- Sim, querido. Ele matou o nosso filho por nascer. Você tem que tirar vingança por ele!
Já na noite, Plácido ouviu os empregados discutirem que a mulher tinha abortado, com o qual Plácido não se surpreendeu nada. O que ele queria era justamente fazê-la abortar! Que boa notícia!
Em seguida, ele ouviu os empregados dizerem que a mulher até perdeu a capacidade reprodutiva.
Plácido ficou meio surpreso a esse respeito, mas em breve, pensou que ela mereceu isso, pois ela roubou o marido da outra, ainda com imensa arrogância. Perder a fertilidade seria um resultado bastante merecido.
Mas logo depois, o pai foi procurá-lo e lhe deu uma bofetada no momento em que viu o filho.
Plácido sentiu os ouvidos zumbindo, com sangue surgido no canto de boca.
- Seu bastardo! Até ousou empurrar Cláudia para baixo. Você sabia que ela estava grávida? E agora, ela abortou. Você está feliz com isso?
Plácido se sentou, com um sorriso insidioso:
- Eu sabia. Eu também sei que ela não pode mais ter filhos no futuro. Se você continuar falando alto comigo, vou esterilizar você também!
A palavra "esterilizar" assustou o pai. Ele fixou o olhar descrente neste menino de 12 anos.
São palavras ditas por um menino de 12 anos?
Quer esterilizá-lo?
- Se você traz mais mulheres para casa, vou empurrar uma após outra.
- Você!
Neste momento, a mãe de Plácido ouviu a voz e foi protegê-lo:
- O que aconteceu? Querido, que erro Plácido cometeu?
O pai de Plácido estava raivoso originalmente, só que não se atrevia a bater nele novamente em função do seu olhar feroz. Quando viu a mãe de Plácido chegar, desabafou toda a fúria nela.
A mãe de Plácido levou uma espancada logo que veio cá. Ela se agachou contraindo o pescoço, sem a menor coragem de contra-atacar.
Ao ver a mãe tão fraca, a semente demoníaca no coração de Plácido se transformou em uma árvore enorme quase em um instante!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A esposa recasada de Rui
Estou ficando irritada com essa história. A mulher só se dá mal. Esperando uma reviravolta apoteótica. Ufa!...
Uma protagonista fraca e se deixando humilhar. Não foi apresentado as qualidades reais dela e apenas sua submissão. Esperando que os próximos capítulos tenha uma reviravolta favorável a ela....