Resumo de Desejo latente – Capítulo essencial de A filha do meu padrasto por Sol Rodrigues
O capítulo Desejo latente é um dos momentos mais intensos da obra A filha do meu padrasto, escrita por Sol Rodrigues. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Nada estava saindo como eu havia planejado, eu não vim para Fortaleza pensando em conhecer alguém, pra namorar alguém ou me apaixonar por alguém.
Eu vim pensando no meu futuro e nas enormes oportunidades que eu teria aqui.
Quando eu vi o Rodrigo pela primeira vez, eu só olhei a cascata, e eu nunca imaginei que um dia eu pudesse querer conhecer o que ele tinha por dentro.
Tudo o que eu vivi até agora foi superficial.
A minha vida era superficial, as minhas amizades eram superficiais, todo tipo de pessoas que eu conheci eram superficiais, então quando eu entrei nessa aventura de mexer com os sentimentos do Rodrigo eu pude entender que o amor jamais pode ser superficial.
Pois tudo o que é superficial perde o sentido com o tempo, mas com o Rodrigo tudo só se intensificou.
Será que é tão errado assim querer salvar a si mesma?
Será que é tão errado assim lutar por um amor que pertence a outra pessoa?
Será que é tão errado assim querer viver uma história que eu nunca fui capaz de viver antes?
São muitas perguntas que eu me recuso a escutar a resposta.
Me recuso porque eu sei o quanto é errado, mas não sei afirmar isso para mim mesma.
Me recuso porque eu entrei nessa sabendo que ele era comprometido, e mesmo assim podendo fugir eu escolhi ficar.
Eu sei que eu sou bonita e poderia ter qualquer homem aos meus pés, mas hoje eu sei que a gente não escolhe por quem a gente vai se apaixonar.
Para algumas pessoas pode até ser uma escolha, mas não pra mim.
Talvez tenha sido a minha teimosia que me trouxe até aqui.
A minha teimosia em pensar que tudo estava no meu controle.
Eu pensava assim até agora, até perder o controle sobre as minhas próprias lágrimas.
Talvez com o Rodrigo fora daqui eu pudesse finalmente ter a minha vida de volta.
Uma vida em que homem nenhum pudesse manipular os meus sentimentos ou bagunçar a minha mente.
Depois de quase me beijar e me deixar plantada, eu não o vi mais.
A semana passou diante dos meus olhos e eu agi como um verdadeiro robô.
Eu estava no modo automático, programada só pra viver, e esperando o momento em que ele entrasse pela porta e me tirarasse desse buraco.
Mas os dias foram passando e isso não aconteceu.
Então eu procurei um subterfúgio para fugir da minha mente, e na tentativa de não escutá-la, passei a ouvir músicas.
Algumas vezes eu olhava para a porta do meu quarto e via uma sombra por debaixo dela, mas poderia ser somente coisa da minha mente na tentativa de me enganar.
Algumas vezes o meu pai foi no meu quarto pensando que eu estava doente, eu sempre dizia estar com dor de cabeça, o que ele não sabia era que a dor que eu estava sentindo era na alma.
Então depois de dias quando eu já estava me sentindo melhor, me levantei decidida a cuidar da minha vida.
Desci as escadas e encontrei o meu pai pronto para sair com a Laura.
- Vocês podem me dar uma carona até a faculdade? Eu tenho aqui o endereço.
A Laura pegou o endereço e olhou.
Laura: Bom, não fica no nosso caminho mas a gente tem tempo.
Antes de descer do carro meu pai me perguntou se eu ficaria bem sem ele.
- Não se preocupe pai, já fiz isso uma outra vez e o GPS me salvou.
Pai: cuidado Yanca, você ainda não conhece a cidade para ficar andando por aí sozinha.
Me despedi deles e entrei.
A faculdade era muito maior que a outra, fui muito bem recebida e uma moça muito simpática me levou para fazer um tour pela faculdade.
O valor do curso era bem salgado, mas isso não seria problema para o meu pai.
- É essa, falei assim que entrei na biblioteca.
Se existe uma coisa que eu adoro fazer é ler.
Me informei sobre o dia do vestibular e perguntei sobre todos os documentos que eu precisaria levar depois da aprovação.
Saí de lá tão animada que até esqueci do sofrimento que foi essa semana.
Passei o resto do dia estudando para a prova que seria feita na segunda-feira.
No fim do dia esperei o meu pai chegar para falar com ele a respeito da mensalidade, mas ele nem prestou atenção no preço, só queria saber se eu havia gostado mesmo dela.
Depois da conversa voltei para o meu quarto e tomei um banho, decidi colocar uma roupa bonita e esquecer dos meus problemas.
Eu só não esperava que na hora do jantar o motivo de todos os meus problemas fosse aparecer.
Depois de uma semana, olhá-lo foi como se tivesse entrado ar nos meus pulmões depois de muito tempo sem poder respirar.
Eu o encarei no momento exato em que ele estava olhando para os meus peitos.
Ele sentou para jantar depois da mãe dele insistir.
Meu pai foi logo perguntando dos planos de olharem as casas disponíveis, o que me deixou bastante irritada, eu não conseguia mais olhar para o Rodrigo sem o reprovar.
Achava absurdo o fato de ele querer sair de casa por minha causa.
Minha pele estava queimando com o toque dele.
Ele chupou os meus peitos e eu não consegui esconder o desejo imenso que eu estava sentindo, que a todo custo eu tentei esconder.
Ele parecia ter pressa, e eu fiquei com medo dessa pressa estar ligada ao medo de desistir.
Ele tirou a roupa, ficando só de cueca, e eu pude admirar os músculos dele, e a ereção dele que estava gritante.
Ele me levou pra cama, e eu senti que finalmente o teria todo dentro de mim.
Ele foi distribuindo beijos por todo o meu corpo, tirou minha calcinha, depois chupou novamente os meus peitos.
Eu estava completamente entregue.
Ele beijou minhas pernas, e finalmente me chupou.
Dessa vez quem tinha pressa era eu, eu o queria todo dentro de mim, então eu tirei a cueca dele, e não escondi o quanto eu estava ansiosa pra fuder com ele, e finalmente ele me tomou.
Ele me penetrou, e eu gemi, me deliciando com toda a sua extensão.
Ele me dava um prazer absurdo.
Parecia que ele foi feito exclusivamente pra mim.
As estocadas dele eram fortes e profundas.
Ele estava lindo, tão entregue, a voz grossa revelando todo o prazer que ele estava sentindo, fez com que o meu corpo todo reagisse, e então perdi todo o controle e gozei.
E enfim pude deixar fluir todo o desejo latente em mim, e quando abri os olhos, vi uma das cenas mais deliciosas de se presenciar.
Vê-lo gozar dentro de mim, foi um verdade espetáculo.
Quando ele derramou todo o gozo dele em mim, ele ficou me encarando e o medo passou a me consumir.
Medo dele ter se arrependido, medo de ouvir novamente que aquilo era um erro, medo dele fugir de mim, ou pior, fugir de nós dois.
E mesmo sem querer, perguntei e torci mentalmente pra não ouvir nenhuma dessas palavras dele, foi então que ele falou que se fosse um erro ele continuaria errando.
E isso, abriu no meu coração esperança.
Eu tinha uma chance.
Chance de tê-lo pra mim, chance de um dia poder chamá-lo de meu.
E pra ele ser meu, ele não poderia ser da Melissa.
Uma de nós sairia perdendo naquela história toda.
Mas eu não sairia dela sem antes lutar.
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