A Herdeira Desconhecida: A Saga de Viviane Vieira romance Capítulo 94

Bruno Barbosa passou a mão no nariz: "Essa sua garota é rápida no gatilho, apagou todas as informações relacionadas sem deixar rastro. O que eu posso descobrir?"

Depois de dizer isso, Bruno Barbosa sentiu, de forma inexplicável, que o olhar que pesava sobre ele já não era tão frio.

"Que garota sua o quê, não fique rotulando as pessoas." O homem de beleza elegante apoiava seus dedos pálidos na borda da xícara de café, e seus lábios finos desenhavam um leve sorriso quase impercetível, que logo desaparecia, enquanto ele falava com uma voz fria e clara, "Além do mais, as coisas que você mencionou podem não ter sido feitas por ela."

"Se não foi ela, quem mais poderia ser? Ela esteve no Delusionship ontem à noite, você mesmo disse, viu com seus próprios olhos quando ela saiu daquele beco. Aqueles assassinos de elite não foram derrubados por ela? As câmeras de segurança ao redor do Delusionship, das dez da noite até a meia-noite, não foram apagadas por ela? E a perda de memória coletiva desses assassinos, não foi obra dela?"

"Então me diga, se não foi ela, quem mais poderia ser?" Bruno Barbosa não conseguia entender, algo tão óbvio, como Guilherme Galvão ainda poderia achar que não tinha sido Viviane Vieira.

O ponto era que Guilherme Galvão, sendo tão inteligente, não poderia deixar de perceber algo tão evidente.

"Se eu soubesse de tudo, para que eu precisaria de você?" Guilherme Galvão levantou as pálpebras, fixando o olhar nele.

"..."

"Se você, que é chamado de hacker e detetive de classe mundial, só consegue definir as coisas com base nas próprias deduções e suposições, então realmente não passa de um título sem fundamento."

"..."

"Tudo bem!" Bruno Barbosa falou frustrado, "Então vou encontrar a tal prova e quando a colocar na sua frente, quero ver o que você vai dizer!"

Guilherme Galvão arqueou uma sobrancelha: "Veremos quando você a encontrar."

"Senhor Guilherme."

Gabriel bateu na porta de fora.

Guilherme Galvão olhou em direção à porta: "Entre."

Gabriel abriu a porta, entrou no escritório, lançou um olhar cortês a Bruno Barbosa sentado no sofá e o cumprimentou educadamente: "Sr. Suarez."