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A Jornada após a Rejeição romance Capítulo 4

Mesmo já fazendo quase dois anos da morte do Alfa, fui obrigada a viver um inferno. O filho dele, o Príncipe Zoey, se tornou o novo Alfa e ele me odiava. Seu ódio por mim era tão profundo que, cada vez que ele me via, a única coisa que pensava era me machucar.

Já estava acostumada com os abusos e meu corpo estava cheio de cicatrizes, a maioria infligida por ele. Como mencionei anteriormente, ele vinha ao meu porão todas as noites para me bater só pelo prazer de me ver sofrendo. Seu ódio por mim era compreensível, pois ele pensava que eu havia matado seu pai a sangue frio, mesmo ele tendo me tomado como filha. Mas a verdade escondida durante todo esse tempo era a minha inocência e minha punição injusta.

Alfa Zoey era um playboy e eu tinha que limpar a sujeira dele. Ele levava Cláudia para o seu quarto, e eles sujavam os lençóis com suas atividades sexuais. Ela era mais uma v*dia no bando.

Como de costume, eu era quem sempre acordava cedo de manhã para começar as tarefas do dia. Tomei banho e fui até a cozinha preparar a comida de todos.

Eu só podia comer as sobras dos pratos deles. Se a comida não estivesse temperada ou suculenta o suficiente, ou se ainda estivesse saborosa demais, eu poderia passar o dia inteiro sem comer, caso o Alfa assim desejasse. Não importava se eu tinha preparado tudo.

Eu era obrigada a esperar que todos estivessem prontos para servir a comida. Preparei a refeição, limpei a cozinha e fui fazer outras coisas. Passei pelo quarto do Alfa e, notando que estava vazio, decidi entrar para ver se alguma coisa precisava ser lavada. No entanto, Rachelle, meu espírito loba, me disse para não fazer isso.

“Não entre aí, Natasha! Do que exatamente você é feita para perdoar tão facilmente? Como ainda pode estar tão ansiosa para trabalhar para alguém que nos maltrata em todas as oportunidades? Você já deveria saber que não há praticamente nada que possamos fazer para que ele mude de ideia sobre nós. Mesmo que fôssemos até o fim do mundo e voltássemos, ele ainda passaria pelo nosso porão mais tarde para nos bater. Vamos sair daqui agora", ela me avisou, mas eu a ignorei.

Não que eu adorasse fazer coisas para ele. É que eu tinha medo de ser espancada caso não fizesse. Poderia ser machucada de novo com um chute, tapa ou soco. No quarto, tive nojo de ver os lençóis manchados.

Imediatamente eu os tirei da cama e comecei a adicioná-los à pilha de roupa suja que eu recolhia de todos os outros membros do bando.

Embora o sol mal tivesse nascido, fui até o lago e lavei toda a roupa de cama. Fiquei tonta quando terminei, mas consegui me recompor. Voltei com a roupa lavada e pendurei tudo no varal para secar.

Entrei na casa e vi que eles já estavam me esperando na mesa.

Servi a comida para todos e fui sentar no chão, no canto da cozinha, caso precisassem de alguma coisa. Todos conversavam e até riam enquanto se alimentavam. Até meus pais e minha irmã estavam presentes, mas todos me ignoraram. Eu havia sido deserdada e abandonada desde a morte do antigo Alfa. Meus pais geralmente me ignoravam, mas Laura constantemente abusava de mim e fazia coisas para me irritar.

Capítulo 4 1

Capítulo 4 2

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