A Luna Meio-Sangue romance Capítulo 5

Ponto de vista de Ella

Termino de lavar o último prato do jantar, seco as mãos rapidamente e praticamente corro para o quarto do alfa. Eu estava 10 minutos atrasada e tinha certeza de que ele me faria pagar por isso de forma cruel. Não estava atrasada de propósito! O jantar que ele e seu círculo íntimo estavam tendo havia começado tarde porque estavam fazendo seus últimos planos para assumir mais um bando no dia seguinte. Eu era responsável por lavar a louça esta noite, então não poderia delegar a tarefa a outra pessoa e dizer que tinha que encontrar o alfa em seu quarto para um romance.

Esta noite marca o aniversário de 10 meses do meu pesadelo. Suspiro discretamente. Isso nunca vai acabar? Deus, espero que sim! Caso não terminasse, estava certa de que chegaria a um ponto de me matar e isso certamente me renderia uma execução pública. Bem, nem vida eu tinha para começo de conversa! Isso não é vida! Não! Isso é morte lenta.

Chego à porta e fecho os olhos. Por favor, Deus, deixe-me suportar mais uma noite torturante e sair viva. Bato na porta duas vezes, preparando-me para algumas horas de agonia. Você pensaria que passar quase todas as noites sofrendo a mesma coisa indefinidamente fizesse me acostumar a isso. Mas toda noite é diferente com alfa Grey. Toda noite há uma nova maneira de me machucar e me ouvir gritar de dor. Impaciente, ele abre a porta e me puxa para dentro. Em seguida, tranca a porta.

"Você é uma serviçal atrasada!", alfa Grey cospe com raiva.

“Tive que terminar a louça. Além disso, o jantar começou tarde. Fiz de tudo para chegar a tempo. Por favor, perdoe-me!”, disse praticamente implorando, com lágrimas nos olhos. Era apenas um ato para tentar diminuir a punição pelo atraso. Às vezes, rastejar realmente funcionava, mas nem sempre.

De modo brincalhão, ele olhou para mim e sorriu maliciosamente enquanto dizia: “Desculpe, não estou com um humor muito indulgente esta noite. Tenho uma guerra para travar amanhã e preciso estar no meu melhor começando com você”, disse, apontando para o conjunto de correntes penduradas nos dosséis da cama. Suspirei e tirei tudo o que estava vestindo. Em seguida, levantei minhas mãos para que ele pudesse me acorrentar.

“Agora, agora, você está 10 minutos atrasada e sabe que odeio quando me faz esperar! Você deveria estar esperando por mim, serviçal! Então, o que devo fazer com você?",  ele começou a passar as mãos por todo o meu corpo. Agarrei-me às correntes e as puxei lutando contra o desejo de arrancar sua cabeça com uma mordida.

"Bem, vamos começar pelo começo...", disse, dirigindo-se até a mesa de cabeceira. Em seguida, segurou um pequeno copo de veneno de lobo, enquanto fazia seu caminho de volta na minha direção.

Involuntariamente tentei me afastar dele, mas não consegui porque estava presa pelas correntes.

“Como você sabe, vou embora amanhã e ficarei fora por alguns dias, então você sabe o que fazer. Veneno de lobo e sem sangue para você esta noite. Assim, sempre estarei em sua mente. Beba!", disse sorrindo para mim enquanto levava o copo à minha boca.

Considerei segurar o conteúdo na boca e cuspir de volta na cara dele. Aposto que seria doloroso, mas isso seria como assinar minha própria sentença de morte. Abri a boca obedientemente e bebi. Parecia água ácida fervente, pois queimava tudo até chegar ao meu estômago. Engasguei e tossi por alguns segundos.

“Agora, o que dizemos quando eu lhe dou algo, serviçal?”, perguntou.

“Obrigada, alfa”, consegui dizer em um tom gutural.

"Então, vamos começar a noite, certo?", disse, batendo palmas de emoção.

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