Maya fez uma pausa, parando para virar a cabeça e sorrir para ele:
- Bem. Vou deixar a porta aberta então.
Ela voltou para mesa e pousou o saco e depois o desatou, dentro estava uma grande lancheira:
- Eu sei que você é uma pessoa que não se importa com nada quando estiver trabalhando. Ainda não comeu, certo?
Ela olhou para o café na frente dele, pegou a xícara e derramou:
- Não é bom para seu estômago se você não come e apenas bebe café o tempo todo. Sempre não sabe como cuidar de si mesmo.
Como ela disse, ela abriu a lancheira. Dentro estava uma refeição quente, não só a cor parecia bom, mas também cheirava muito tentador.
- Fiz especialmente para você esses pratos que são seus favoritos! - As palavras dela estavam cheias de entusiasmo enquanto ela colocava garfos e colheres na frente dele. Ela descansou as bochechas em suas mãos, olhando para ele com uma expressão expectante.
Luís olhou para comidas e disse indiferentemente:
- Você fez estes?
- Exato! Prova a minha culinária. - Seus olhos se estreitaram com um sorriso enquanto ela o apressava a comer.
- São todos feitos por você? - Ele repetiu de novo em tom de dúvida, olhando para ela com olho frio e penetrante, como se ele pudesse discernir todos os seus pensamentos e ideias num relance.
Fazendo um beicinho, Maya Amorim se levantou direito e pisou os pés:
- Bem. Admito que levei todos esses do restaurante. Mas acabei de sair do avião, ainda estou com jet-lag e exausta. Mesmo que quisesse cozinhar, não teria tempo para preparar!
- Eu não disse que você tinha que fazer isso. - Ele recolocou a tampa de lancheira e a colocou de lado, - Se você está cansada, deve ir para casa e descansar, não deve ter vindo até mim.
- Mas eu quero ver você! - Ela o viu colocar lancheira de lado e não comer nada, então ficou arrebatada, - Mesmo que eu não tenha cozinhado, eu mesma fui comprar esses! Você gosta mais da comida deste restaurante, não é?
- Eu não estou com fome - ele disse sem emoção, - Está ficando tarde. Vou pedir Eric que mande você de volta.
- Não quero voltar! - Ela franziu as sobrancelhas, fazia ouvidos de mercador, - Você não gosta de comer embalado, então vamos comer fora. Eu acompanharei você.
Como dizendo isso, ela foi até ele e pegou seu pulso:
- É apropriado sair para ceia a esta hora. Vamos lá!
Ela tinha corrido para comprar refeição depois de sair do avião para que pudesse o ver mais cedo. Como poderia sair logo após a chegada?!
- Para com isso, Maya! - Luís arrancou o pulso com força, - É tarde, você também deve estar cansada desde que acabou de sair do avião. Volta para casa e descansa.
- Não dá!
Vendo sua insistência, Maya finalmente perdeu sua paciência:
- Você também sabe que eu acabei de sair do avião não faz muito tempo, não está feliz em me ver? A gente não se vê há seis meses! Fui comprar comidas para você assim que voltei, não só você não aprecia, mas ainda quer me expulsar?
- Não é bom para você estar fora sozinha a esta hora da noite. - Ele franziu as sobrancelhas, - Não vem cá a esta hora tão tardia no futuro. Não é bom para nós.
- Por que não? Eu gosto de você! Todos sabem! Estou aqui para ver você! - Ela gritou tão alta que se todos na empresa não estivessem fora do trabalho a esta hora, sem dúvida poderiam ouvir sua declaração.
Luís levantou os olhos para olhar para ela:
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