A magnata e seu ginecologista romance Capítulo 106

O mais importante, ele estava quebrado. Não tinha dinheiro para comprar outro scooter.

“De qualquer forma, sou parcialmente responsável pela sua scooter quebrada. Vou te emprestar meu Maserati amanhã e, quando estiver livre, irei com você comprar um carro novo.”

“O quê?”

Eduardo não acreditava no que ouvia.

Mariana se divertiu com a expressão dele. Homens gostam de carros, então tenho certeza de que ele deve estar animado agora.

Para sua surpresa, Eduardo balançou a cabeça e disse: “Está tudo bem, Sra. Quillen. Poderei comprar um novo scooter quando receber meu salário no próximo mês. Antes disso, posso dirigir seu Maserati para te buscar e te levar ao trabalho.”

“Você não quer um carro?”

Mariana estava chocada.

“Não.” Eduardo disse calmamente. “Vamos nos divorciar de qualquer maneira. Já lhe devo muitas coisas, e não acho que conseguirei retribuir nesse ritmo. Não quero lhe dever nada.”

Mariana apertou os punhos. Ela não sabia por que estava com raiva, mas sabia que queria socar o homem.

Ele é tão obtuso.

“Tudo isso para não me dever nada? Onde está sua dignidade? Um homem não deveria dirigir um scooter! Você quer que os outros te menosprezem?”, Mariana disse deliberadamente.

“Sim, outros vão me menosprezar, mas devo conquistar uma boa reputação por conta própria, em vez de depender de uma mulher para isso.”

O canto da boca de Mariana se contraiu com isso. “Tanto faz.”

Ela estava certa de que o homem mudaria de ideia assim que descobrisse o quão maravilhoso era o carro.

Mariana pediu a Eduardo para levá-la ao trabalho não só porque ele não tinha transporte, mas também porque estava cada vez mais impressionada com sua habilidade de combate.

O homem lutava melhor do que os guarda-costas profissionais que ela havia contratado. Se ela fosse e voltasse do trabalho com ele, eles poderiam proteger um ao outro.

Claro, os guarda-costas de Mariana também estariam de prontidão. Se algo desse errado, esses homens viriam ajudá-la no segundo em que ela desse o sinal.

Ela estava certa de que a batalha com Gabriel havia começado e que o homem não deixaria ela e Eduardo saírem facilmente.

A Sra. Quillen está de bom humor? Não acredito que ela está cobrindo essa distância a pé!

“Espere, o que acabei de ver?”

Frederico passou por acaso. Ele pensou que algum figurão havia chegado, apenas para ser provado errado ao ver seu bom amigo saindo do carro. Ele sentiu ciúmes e incredulidade.

“Eduardo, você ganhou na loteria? Quanto você ganhou? Você usou todo o dinheiro neste carro?”

As perguntas de Frederico eram questões que os outros também estavam pensando.

Danilo, que acabara de chegar ao hospital, aproximou-se ao ouvir a agitação. Ele ficou surpreso ao ver Eduardo e o Maserati.

Afinal, ele frequentemente menosprezava Eduardo, e até havia dado o leito da mãe de Eduardo para outra pessoa na época.

Ele estaria em uma situação desvantajosa se Eduardo subisse a grandes alturas.

“Você está pensando demais. Este carro não é meu”, Eduardo murmurou.

“Se não é seu, de quem é? Quem te emprestaria um carro tão caro para trabalhar?”, Frederico insistiu.