A magnata e seu ginecologista romance Capítulo 64

Não se importava com o que os outros pudessem pensar e arrastou Monique para fora do restaurante.

“Vamos, mãe.”

Rebeca levou a mãe, que estava perplexa, para fora do restaurante, onde ficaram apenas os Zimmerman, ainda em silêncio.

Entreolhavam-se sem saber o que dizer.

“Me solta!”

Monique voltou a si quando entrou no carro e soltou-se de Eduardo.

Hunf! Ele está tentando se aproveitar de mim?

O homem estava furioso demais para pensar nessas coisas. “Por que não me procurou e pediu uma cópia do design quando estragou a original? Precisava ser burra e desenhar outro?”

Monique não respondeu, mas também estava irada.

“Não seria um problema se soubesse desenhar, mas você não sabe. Quero ver o produto que vai entregar amanhã depois do que fez!”

A jovem baixou a cabeça e mordeu o lábio com força enquanto Eduardo a repreendia.

Idiota! Vá em frente, continue com essa arrogância! Continue brigando comigo! Assim que isso acabar, vou acertar as contas com você!

Eduardo parou pouco depois, pois não via mais sentido em ficar discutindo com ela e encarou a janela.

Com o silêncio, o taxista brincou: “Vi vocês de mãos dadas quando entraram, pensei que fossem um casal. Vocês dois formam um par perfeito.”

As palavras do motorista só pioraram o clima já constrangedor.

Seus olhares se encontraram, mas desviaram depressa.

“Não sou a porcaria da namorada dele. Fomos num encontro arranjado, mas não existe a menor possibilidade de eu querer alguém como ele!”, retrucou Monique enfim capaz de descarregar sua raiva.

Eduardo estava igualmente furioso. Ele rosnou: “Já sou casado, e ela é bem melhor do que você!”

O táxi chegou ao destino e o olhar que Eduardo lançou à jovem a fez calar-se.

Ela não teve escolha a não ser ceder.

“Depressa, veja como está o design final. Ache um jeito de arrumar mesmo que isso signifique passar a noite em claro”, alertou Eduardo.

Monique não conseguia entendê-lo. Pensou que estivesse preocupado com a comissão e estava usando a oportunidade para dar um sermão nela. Franziu a testa e olhou-o com desdém.

Quando o ginecologista conseguiu ver o logo, comparou com o desenho original e percebeu que faltava uma de quatro linhas.

Não era um erro grosseiro, mas ainda era um problema. Estava similar ao símbolo de uma marca popular e, se mantivessem o erro, corriam o risco de serem processados por plágio.

Contudo, a peça seria grande e feita de mármore. Corrigir o erro beirava o impossível, se a refizessem, não ficaria pronta a tempo para a cerimônia de abertura do projeto.

“E aí, o que fazemos agora?”