A magnata e seu ginecologista romance Capítulo 69

Já passava das onze da noite, mas Eduardo ainda não havia voltado para casa.

Mariana já havia perdido a calma.

“Aquele homem detestável! Não tinha dito que ele devia estar em casa até às onze?”

A mulher apertou os dentes e decidiu procurá-lo para ver o que estava fazendo de tão importante que não podia atender ao telefone há tanto tempo.

Eduardo não tinha ideia que ela o estava procurando. Ainda segurava Lívia nos braços.

“Obrigada!”, a jovem agradeceu quando a confusão chegou ao fim com os olhos fixos no braço que a envolvia.

Eduardo a soltou depressa e alertou: “É difícil escapar ilesa trabalhando em um bar. Tenha mais cuidado da próxima vez, os clientes nem sempre vão respeitar sua decisão quando recusar as investidas deles.”

“Certo...”

Lívia assentiu, seus olhos brilhavam enquanto o observava.

Nunca imaginou que a trama do cavaleiro de armadura que salva a donzela em perigo pudesse acontecer com ela.

O homem diante da jovem não apenas era alto e bonito, mas irradiava maturidade. Além disso, ele era sua praia.

“O que é isto? O que aconteceu aqui?”

Samuel chegou acompanhado por um grupo de homens.

Quando os clientes o viram, começaram a ir embora.

Até o gerente estava assustado.

Ah, minha nossa, o que vou fazer se começarem a brigar? São tantos.

Samuel, contudo, parou ao se aproximar da cena.

O que está acontecendo? O sujeito no chão é meu mais leal amigo, Renato. Enquanto a pessoa que o deixou nessa situação é ninguém menos que Eduardo! O homem implacável que acabou conosco sozinho no The Paradise aquela noite!

“Chegou bem a tempo, Samuel! Não vou descansar até acabar com este cara!”

O olhos do sujeito brilharam cheios de fúria enquanto se esforçava para colocar-se em pé animado com a chegada do amigo.

A cena assustou Lívia, que tremia sem parar. Aproximou-se de Eduardo e percebeu que ele continuava tão calmo quanto antes.

Uau! Que homem!

Como permitiria que ele ataque Eduardo? Impossível! Se eu deixar de lado o fato de que o conheço, mesmo que não sejamos parentes, não somos páreo para ele ainda que o ataquemos juntos! Estou tentando ajudar Renato porque o estimo, mas este idiota não entende e ainda me ameaça!

“Devolva a garrafa, senão vou bater em você! Rápido! Droga!”

Enfurecido, Renato o empurrou.

A cena chamou atenção dos curiosos ao redor.

“Vai para o inferno! Como se atreve a vir para cima de mim?”

Ainda mais surpreendente foi o modo ríspido com que Samuel falou. Irritado, quebrou a garrafa contra a cabeça do amigo.

Crash!

O bar inteiro ficou em polvorosa.

Todos pensaram que tivesse ido até ali para ajudar Renato, não imaginaram que, em vez disso, fosse lhe dar uma lição.

Havia perplexidade no rosto do sujeito. Seu indicador tremia enquanto o apontava para ele. “Você realmente fez isso?”

“Acabo com você se continuar falando!” Samuel estava farto daquele estúpido e acrescentou furioso: “Este é Eduardo Lowe, o lutador que derrotou treze dos meus homens aquela noite!”