A magnata e seu ginecologista romance Capítulo 7

Sendo o homem magnânimo que era, Eduardo deixou de lado todo o seu descontentamento assim que encontrou o apartamento e arrastou consigo a bagagem.

A unidade era enorme, o dobro do tamanho de sua casa de três quartos, e o interior era ricamente decorado.

O apartamento de quatro quartos parecia um labirinto na primeira visita.

Uma coisa que Eduardo notou, porém, foi que, embora a unidade estivesse totalmente mobiliada, não parecia haver nenhum bem de consumo em alta velocidade.

Isso significa que ela não dorme aqui regularmente. Pessoas ricas adoram desperdiçar o que têm, eu dividia uma casa de oitenta metros quadrados com dois membros da família, enquanto essa mulher comprou um apartamento de duzentos metros quadrados e o deixou desocupado. Se o avô dela não a tivesse forçado a se casar, e ela precisasse usar este lugar para me manter, provavelmente teria ficado vazio para sempre.

O homem zombou de seus próprios pensamentos.

Espere, ‘fique comigo?’ Eu apenas fiz parecer que estou vivendo às custas dela. Não é para isso que estou aqui! Eu só precisava encontrar uma mulher com quem passar meus dias, e nós dois estamos conseguindo algo um com o outro. Além disso, ainda tenho que pagar cinco mil a ela todos os meses! É praticamente o mesmo que pagar um aluguel.

Dos quatro quartos, apenas o maior tinha vários armários cheios de roupas novas.

Este deve ser o covil dela.

Havia uma variedade de camisas e casacos, mas apenas três pares de roupas íntimas, todas totalmente brancas ou pretas e feitas de algodão.

Que desperdício de um corpo assim. Por que ela não usa algo mais picante?

Apesar de pensar isso, Eduardo não teve interesse em tocar em suas roupas e foi embora. Então, ele escolheu o quarto mais distante do dela como seu.

Considerando o quanto Mariana odiava os homens, ele sabia que era melhor ficar o mais longe possível dela.

Sentindo seu estômago roncar novamente, Eduardo foi para a cozinha.

Sério? Todos esses utensílios e equipamentos premium, mas nada de comida! Qual é o objetivo? Devo comer uma frigideira?

Assim, o homem decidiu que era hora de ir ao supermercado mais próximo.

Como ele não poderia voltar para sua família por enquanto, ele só poderia fazer deste lugar seu novo lar.

Ele estava com tanta fome que comprou um pãozinho antes de fazer as compras.

De volta ao Grupo Tenório, a reunião acabara de terminar e Mariana deu uma olhada nas horas. Já passava das nove.

Como de costume, sua mente estava cheia de trabalho enquanto ela caminhava até seu Bentley.

O motorista a levou em direção à mansão da família.

“Pare!”, ela gritou no meio da viagem.

“Qual é o problema, Sra. Quillen?” o motorista imediatamente pisou no freio e perguntou educadamente.

A mulher naturalmente não respondeu. Na verdade, ela acabara de se lembrar de que agora estava casada e Tenório a advertiu para não retornar à mansão da família Quillen até que ela desse à luz.

Uma mulher deveria estar onde quer que seu marido estivesse; esta foi a tradição milenar do país.

Independentemente de seu status, ela ainda tinha que morar com o marido agora que estava casada.

“Inversão de marcha. Leve-me para a Residência Antares.”

“Sim, Sra. Quillen.”

Foi tudo o que o motorista respondeu, apesar da curiosidade.

Como o único motorista masculino remanescente de Mariana, ele não correria o risco de perder seu emprego bem remunerado por ser descuidado com suas palavras.

Já passava das dez quando Eduardo voltou ao apartamento.

Ele havia deixado as luzes acesas ao sair, então não percebeu que Mariana já estava em casa, principalmente porque o lugar parecia tão arrumado quanto antes.

Encharcado de suor depois das compras, o homem tirou a camisa e caminhou em direção ao banheiro, apenas para congelar no momento em que abriu a porta.

Ele olhou com os olhos arregalados para a mulher na banheira, tendo perdido a capacidade de piscar.

Mariana estava tomando um banho de espuma com as pernas para fora da banheira, os dedos rosados parecendo botões de flores em um campo de neve.

Mesmo que a banheira estivesse cheia de bolhas, Eduardo ainda podia ver vagamente o que havia debaixo da água de onde ele estava.

A figura da mulher era deslumbrante além de qualquer descrição, e sua pele brilhava como a pedra da lua.

Qualquer segundo de atraso e provavelmente estaria morto. Este é exatamente o problema dos casamentos relâmpagos. Você não conhece os hábitos da outra pessoa. Seus olhos eram tão assustadores, mas meu Deus, cada centímetro daquele corpo era simplesmente irreal.

Não acredito que um homem viu meu corpo! Claro, ele é meu marido, e não é como se ele estivesse sendo assustador ou algo assim, mas mesmo assim! Eu me sinto tão enojada!

E se for tudo de propósito?