À mercê da realeza romance Capítulo 42

Resumo de 42: À mercê da realeza

Resumo de 42 – À mercê da realeza por Luuah Stefane

Em 42, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance À mercê da realeza, escrito por Luuah Stefane, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de À mercê da realeza.

Volto para dentro da torre tranquilamente. Ao virar para subir a escada, ouço Ralf chamar-me. Viro-me para olhá-lo.

_Você está bem?_Ele diz olhando para meu rosto.

_Acho que estou bem._Falei com indiferença._Mais alguma coisa?

Ele parece assustado pela minha maneira grossa de falar.

_Que bicho te mordeu, Kalenna?_Ele diz se aproximando de mim.

_O bicho não só me mordeu, como também me bateu, me chicoteou, me violentou..._Falo explodindo de raiva._Se me der licença, preciso ir.

Não espero mais nada e subo em direção ao meu quarto. Entro e instantaneamente as lágrimas caem.

_Que droga! Será que eu não vou parar de chorar nunca?_Digo jogando um pequeno vaso contra o espelho que refletia a minha imagem._Sua fraca!

Limpei minhas lágrimas com o dorso das minhas mãos.

Preciso ver Henrico. Preciso dizê-lo que nosso pai não está morto e que ele precisa protegê-lo.

Me recomponho e desço em rumo a área de treinamentos.

Chego e vejo o mesmo homem da vez anterior. Como ele já sabe o motivo da minha vinda aqui, precisei nem falar e ele já foi em direção a sala que Henrico sempre ficava.

Logo o vejo vindo em minha direção de cara fechada.

_Hegel já me passou bronca pelas suas vindas aqui._Ele fala referindo-se ao homem que foi chamá-lo._Não deveria ter vindo assim novamente, Kalenna.

_Preciso falar com você e dessa vez não é só saudade._Digo de rosto extremamente sério.

Novamente fomos para a sala na qual eu já conhecia. Ouvi algumas gracinhas de alguns soldados no trajeto, mas era só Henrico olhar e eles se calavam.

_Vamos, diga que assunto é esse._Ele fala apressando-me. Logo senta-se e me indica a fazer o mesmo.

_É um assunto muito delicado, Henrico..._Falo mexendo nos dedos.

_Pois diga, Kalenna. Diga rapidamente pois tenho diversos deveres hoje._Diz ele com pressa nítida.

_O nosso pai, Henrico..._Falo olhando em seu rosto._Ele está vivo.

De repente Henrico arregala os olhos e começa a tossir freneticamente. Levanto-me e massageio suas costas tentando amenizar. Logo pego um pouco de água em um copo e o entrego,

ele bebe com pressa.

_Você disse o quê?_Ele fala exaltado e bastante vermelho._Como você sabe?

_Como eu sei?_Levanto-me furiosa._Então você sabia, Henrico Drummond? Você sabia esse tempo todo e preferiu mentir pra mim me fazendo acreditar que nosso pai estava morto?

Nesse momento eu estava cega de ódio. Como que pode isso?

_Kalenna..._Ele levanta-se tocando em mim, mas eu tiro suas mãos._Me ouve. Se eu contasse, o...

_Lyam, não é?_Falo com um riso irônico._Sempre tem que ter esse homem em tudo de ruim que me acontece. Você tem noção do que você fez? Você me feriu assim como todos eles..._Lágrimas desceram incontrolavelmente._Você mentiu pra mim, você me enganou, Henrico... E eu pensando que você era tão vítima quanto eu.

Apóio-me no sofá com uma mão e a outra abafando meu choro que parecia querer rasgar meu peito. Sinto a mão dele pousar em meu ombro, me afasto abruptamente.

_Não toca em mim!_Grito exaltada._Não ouse dirigir a palavra à mim. Só vim aqui dizer que eu consegui achar nosso pai e ele está na nossa antiga casa. Proteja-o.

Virei-me e fui embora ouvindo ele gritar meu nome.

Será que todos mentem pra mim? Será que não tenho mais ninguém?

Corro em direção a torre cega pelas lágrimas, quando esbarro em alguém e acabo caindo.

_Perdão..._Falo levantando-me e ao olhar para seu rosto vejo que é a rainha._Perdão, Majestade._Reverencio.

_Pois é._Falo mexendo a taça._Não é nada mal, deveria provar.

Depois de uns vinte minutos, todos sentam-se à mesa. Logo começam a servirem o jantar.

_E então, Lyam?_John dizia animadamente._Quando vocês começarão a investir em planos de ajuda à Córya?

_Depende de Ana._Ele falava sem interesse._Ela vai falar com seu pai para que ele libere toda verba que ela irá aplicar e assim daremos início.

_Não se preocupe, rei John._Ana sorria._Será o mais rápido possível.

Revirei os olhos diante desta cena tão patética. Estava na cara que ela estava sorrindo falsamente. Mas eu não consigo tirar da cabeça que ela se parece muito com alguém que conheço. Eu ainda descubro.

_Você já é comprometida, Ana?_John pergunta colocando uma garfada de comida da boca.

_Oh, não. Ainda não achei a pessoa ideal pra mim._Ana dizia totalmente fingida.

Vi Lyam e seu pai se olharem e entendi o porquê daquela pergunta. John quer empurrar Ana pra Lyam. Que homem nojento! Capaz de empurrar o próprio filho pra uma mulher só porque estará recebendo ajuda em troca.

Por um momento senti o olhar de Lyam em mim, mas evitei devolver. Não quero mais sentir nada pelo Lyam. Não quero e não vou. Concluído o jantar, começou ser servida a sobremesa.

_Lembrei que Ana gostava de biscoitos de forno com mel e pedi que fizessem especialmente pra você._O rei falou assim que a sobremesa começou a ser servida._Espero que goste, Ana.

Ana sorriu e sua mão pousou em cima da mão de Lyam, ele não tirou. Tentei fingir que aquilo não me afetava, mas por dentro eu estava me roendo.

Calma Kalenna, você não pode sentir nada pelo homem que mentiu pra você, que te machucou. Seja racional. Fiquei repetindo isso mentalmente enquanto a conversa seguia.

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Estamos no fim da primeira parte desse livro ❤

Relaxem que a segunda parte será postada aqui mesmo❤

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