À mercê da realeza romance Capítulo 43

Depois do jantar de ontem em que tive que ouvir Lyam, John e Ana conversarem animadamente, subi pro quarto morrendo de dor de cabeça e adormeci assim que caí na cama. Acordei por volta das 8hrs da manhã com a cabeça ainda doendo. Provavelmente foi por causa do champanhe que tomei. Tomo um banho e desço pra saber se tem um chá pra essa minha dor de cabeça.

Chego na cozinha e entro rapidamente estancando quando dou de cara com Lyam e Ana tomando café.

_Bom dia._Ouvi Ana falar quando me viu.

_Bom dia._Falei exalando um péssimo humor matinal._Não se preocupem que só vim ver se tem um chá pra minha dor de cabeça.

_Quem mandou beber tanto champanhe ontem no jantar?_Lyam fala assim que vou em direção a Judith.

Volto furiosa e fico na frente dele com as mãos apoiadas na mesa e olhando diretamente nos seus olhos ignorando totalmente a tal Ana.

_Acho que em nenhum momento eu pedi sua opinião sobre o que eu devo ou não fazer._Falei ríspida._Mesmo sendo meu dono você não tem direito algum sobre o que eu tenho ou não que fazer. E quando eu quiser sua opinião sobre algo, eu peço._Saio da sua frente e caminho em direção a saída da cozinha, antes falo com Judith._Judith, me prepare um chá pra minha dor de cabeça que mais tarde eu venho buscar.

Saí da cozinha logo depois. Sorrio largamente quando me retiro completamente do ambiente. A cara de Lyam me ouvindo falar tudo aquilo foi a melhor.

Encontro Biatrice na sala de estar mexendo em suas unhas. Eu ía desviar da sua presença, mas ela já me percebeu.

_Fugindo de mim?_Ela fala ainda prestando atenção em suas unhas.

_Costumo fazer isso sempre quando vejo barata._Sorrio bem falsamente._Morro de nojo, entende?

_Por que você está assim hein? O que eu te fiz?_Ela levanta-se e fica de braços cruzados na minha frente.

_Eu não esqueci das coisas que você já me disse, Biatrice._Caminhei em direção a ela e coloquei o dedo perto do seu rosto._Você assim como todos os outros irão me pagar. Anota aí o que eu tô te dizendo.

Ela fez uma cara assustada e sorriu tentando disfarçar o medo que sentia.

_Está bom, Sra. Vingativa._Diz toda irônica._Mas você sabia que essa Ana aí está morando aqui na torre?

_Que bom._Falo tentando parecer indiferente, mas estava me roendo por dentro._Espero que ela more pra sempre aqui.

_Para de fingir que não se importa, Kalenna!_Ela brada e eu viro-me com um olhar fulminante pra ela.

_Não grite comigo. Eu já disse que não me importo com nada em relação ao Lyam._Empurro-a em cima do sofá._Agora vai cuidar da sua vida e me deixa em paz, mulherzinha fútil.

Fui em direção ao jardim pois precisava de um ar fresco. Minha dor de cabeça estava me matando. Logo ouço Ralf gritar chamando todas as damas. Fui em direção ao lugar onde ele estava.

_Hoje vamos ao centro de Córya. Precisamos da colaboração de todos pra erguer a cidade novamente._Ele fala entusiasmado._Vamos ajudar com alguns serviços no centro. Lá saberemos melhor.

Todas as damas se dirigiram para a carruagem e assim seguimos para o centro. Dei por falta de Lyam, mas presumo que ele foi com Ana.

A viagem foi tranquila e em poucos minutos estávamos no centro de Córya. Chegamos na frente de uma escolinha bem antiga e velha.

_Bom, as responsáveis pela arrumação da escolinha serão Kalenna e Thianna._Ralf diz e assim nós duas descemos da carruagem._Buscaremos vocês mais tarde.

Assim a carruagem seguiu com Ralf, Ceci e Biatrice. Entramos na escolinha e dois guardas ficaram do lado de fora. Encontramos uma professora sentada separando uns livros na sua mesinha.

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