Bruna narrando.
Quando eu escutei eles arrombarem a porta do quarto, já me preparei pra atirar sem pensar duas vezes. Escutei vozes e eu só tentando reconhecer alguma, não posso atirar em aliado.
-Bruna sua vagabunda, sai do banheiro e ninguém se machuca- falou o...
Perai é o Leandro? Oque porra ele tá fazendo aqui? Vai me dizer que foi pro lado dá polícia do nada? Tava demorando pro desgraçado aprontar alguma.
-Sai daí por bem e ninguém se machuca- gritou o filho da puta.
-Oque você quer comigo seu imbecil?- perguntei alto também.
-Eu quero os meus filhos, me dá eles e tu fica em paz- Falou batendo na porta com força.
-Vou te dar meus filhos um caralho que vou- falei já puta.
Escutei o rádio e o Pipa tá perto dá minha casa, um alívio? Talvez. Do nada ficou tudo em silêncio, oque me dá medo porque daí não sei quando irão atirar.
-Eu vi o teste Bruna- falou Leandro dando um soco na porta.
-E quem é o pai?- Perguntei assustada.
-Se você sair daqui viva, vai saber- falou rindo.
Escutei vários tiros e me abaixei, ok agora não é hora de ficar escutando os meus amigos morrer por minha culpa.
-Fiquem ai, não saiam por nada, se a mamãe não voltar, a titia Bia vai cuidar de vocês- falei com lágrimas nos olhos.
Dei um beijo na testa dos dois e saí já atirando, fecharam a porta do banheiro, e entrei no meio do tiroteio porém metendo bala nos vermes, são vários polícias mortos, porém não vi o Leandro aqui, fiz toque com o Pipa que tomou um tiro na coxa.
-Ai meu Deus, Pipa tu tá ferido caramba, desculpa por ter te colocado nessa- falei já entrando em desespero.
-Cala a boca, eu faria isso mais umas 20 vezes sem pensar duas vezes, porém essa porra tá doendo pra caralho- falou se sentando no chão.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A nerd e o dono do morro