A noiva rejeitada romance Capítulo 104

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O momento de escolher os nomes havia chegado, e a tensão no quarto era real. Carttal e Aslin estavam sentados na cama, com os três pequenos dormindo no berço improvisado ao lado deles. Ethan, que havia se tornado um espectador involuntário da cena, estava recostado numa cadeira com uma xícara de café na mão.

— Muito bem —disse Carttal, entrelaçando os dedos enquanto olhava para os bebês—. Precisamos de nomes fortes, com personalidade. Algo que imponha respeito.

Aslin arqueou uma sobrancelha.

— São bebês, Carttal, não líderes de cartel.

Ethan riu, quase cuspindo o café.

— Tem que admitir que ela tem razão.

Carttal suspirou, ignorando os dois.

— Vou começar pelo mais velho. Ele é o mais barulhento, o que comanda, então precisa de um nome que represente isso.

Aslin o olhou de olhos semicerrados.

— Se você disser algo como "Máximo" ou "Dominante", eu vou rir na sua cara.

Carttal franziu a testa.

— Eu não ia dizer isso...

— Ah, não? —Aslin cruzou os braços—. Então diga o que estava pensando.

Carttal ficou em silêncio por alguns segundos e então murmurou:

— Titan.

Aslin o encarou por um momento antes de cair na gargalhada.

— Meu Deus! Eu sabia que você ia dizer algo assim!

Ethan já estava dobrado de tanto rir na cadeira.

— Titan! Como se fosse um guerreiro lendário ou algo do tipo.

Carttal revirou os olhos.

— Tá bom, se você tem uma ideia melhor, estou ouvindo.

Aslin respirou fundo para se acalmar e olhou para o bebê adormecido.

— Que tal Liam? É forte, mas não parece nome de lutador da WWE.

Carttal ficou pensativo e depois assentiu.

— Liam… sim, gostei.

Ethan levantou a xícara num gesto de aprovação.

— Um a menos. Agora faltam dois.

Aslin sorriu e olhou para a menininha.

— Nossa princesa —sussurrou, acariciando sua bochechinha—. Quero que ela tenha um nome elegante, mas também forte.

Carttal inclinou a cabeça, observando-a.

— E que tal Isabella?

Aslin sorriu com ternura.

— Eu gosto. É lindo.

— Além disso, soa como o nome de alguém que poderia liderar um exército —acrescentou Carttal, com um sorriso satisfeito.

Ethan suspirou.

— Vocês realmente têm uma obsessão por nomes poderosos.

— Não é culpa minha se meus filhos vão governar o mundo um dia —respondeu Carttal, dando de ombros.

Aslin revirou os olhos, mas não conseguiu esconder o sorriso.

— Muito bem, falta o menorzinho agora.

Os três olharam para o bebê mais calmo, que dormia tranquilo, sem nenhuma preocupação.

— Esse menino é a paz em pessoa —disse Ethan—. Deviam chamá-lo de Zen ou algo assim.

Carttal bufou.

— Nem pensar.

Aslin sorriu enquanto observava o bebê.

— Que tal Noah? É suave, tranquilo, mas com presença.

Carttal testou o nome mentalmente várias vezes antes de assentir.

— Liam, Isabella e Noah. Gostei.

— Finalmente! —exclamou Ethan—. Já estava preocupado que Carttal tentasse chamá-lo de “Espartano” ou algo do tipo.

Carttal jogou uma almofada nele, mas Ethan desviou com uma risada.

— Bom, agora que eles têm nomes oficialmente, podemos encerrar o debate mais intenso que já tivemos —disse Aslin, aliviada.

Carttal a envolveu com um braço e a puxou para perto.

— Admito que não foi tão ruim assim.

Aslin apoiou a cabeça no ombro dele e sorriu.

— Viu? Escolher nomes não é tão difícil quando você não tenta fazer parecer que vão pra guerra.

Carttal beijou sua testa e olhou para seus filhos, para sua família.

— Liam, Isabella e Noah —repetiu em voz baixa, como se testasse o som juntos—. Vão fazer história.

Ethan se levantou da cadeira e se espreguiçou.

— Sim, sim… mas tentem dormir uma noite inteira antes de pensar nisso.

Os três riram juntos, aproveitando aquele momento em que, pela primeira vez em muito tempo, a felicidade superava as preocupações.

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A vida com três recém-nascidos era um caos maravilhoso. Carttal e Aslin mal tinham tempo para dormir, mas cada instante com Liam, Isabella e Noah valia a pena.

Certa manhã, Carttal tentou trocar a fralda de Liam pela primeira vez sem a ajuda de Aslin.

— Não pode ser tão difícil —disse com confiança, colocando o bebê sobre a cama.

Aslin, sentada na cadeira de balanço alimentando Noah, arqueou uma sobrancelha.

— Tem certeza? Porque da última vez você quase acabou enrolado em fraldas como uma múmia.

Ethan, que passava pelo quarto com uma xícara de café, parou na porta com um sorriso malicioso.