POV: terceira pessoa
Na Residência Líbano
– Senhor, a senhorita Arlette está do lado de fora da mansão. Disse que quer vê-lo e, se não o fizer, vai se suicidar – disse Mary ao homem sentado à escrivaninha, com uma garrafa de bebida nas mãos, visivelmente abatido, com a barba por fazer há vários dias.
– Pois que se mate, aquela vadia! Que se mate, talvez assim nos livremos dela de uma vez por todas – disse ele enquanto dava um gole na garrafa. Ao notar que estava vazia, jogou-a no chão junto com as outras e abriu outra garrafa sobre a mesa.
Mary, ao vê-lo, se aproximou imediatamente e arrancou a garrafa das mãos dele.
– Senhor, já chega! Precisa parar de beber. Eu sei que se sente culpado e ferido por todo o mal que causou à senhora, mas precisa se reerguer. Não pode continuar afundando nesse abismo. Esse não é o poderoso Alexander Líbano que todos conhecem – disse Mary, fazendo com que Alexander voltasse à razão pela primeira vez em dias.
O homem se levantou de seu assento e foi até a janela, observando o escândalo que Arlette fazia em frente à mansão.
– Mande-a entrar – disse com voz rude, sem um pingo de gentileza. Mary assentiu e saiu imediatamente para cumprir as ordens do patrão.
Alguns minutos depois, Arlette entrou pela porta do escritório.
– Amor, sabia que não me desprezaria. Sei que me ama tanto quanto eu amo você – disse ela enquanto se aproximava para abraçá-lo. Mas Alexander, ao sentir sua aproximação, imediatamente se afastou e a empurrou ao chão sem nenhuma piedade.
Virou-se para encará-la, observando a horrenda gaze sobre seu nariz e o rosto inchado. Sentiu nojo da mulher à sua frente.
– Não me toque. Não se engane. Não pense que a chamei aqui para resolver as coisas. Isso jamais acontecerá. Você me dá nojo – disse com todo o desprezo que tinha.
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