POV: Carttal Azacel
Num acesso de raiva, virei tudo o que havia em cima da minha mesa. Não podia acreditar que aquela mulher estivesse viva… A mesma que me fez passar pelo pior sofrimento, me levando a crer que havia morrido. Todo esse tempo esteve escondida na Holanda, fugindo de mim. Me fez de idiota, e agora voltava, insensata, para disputar um lugar que já não lhe pertence. Deixou de pertencer-lhe no dia em que decidiu fingir estar morta.
Eu não conseguia entender a ousadia daquela mulher. Quem diabos ela achava que era?
Achava mesmo que poderia aparecer como num passe de mágica e que eu a receberia de braços abertos?
Estava muito enganada!
Eu não ia permitir, de forma alguma, que aquela vadia destruísse minha felicidade com Aslin. Isso, eu não permitiria.
Ela me ameaçou com meu avô, achando que, com isso, me teria nas mãos. Mas ela se engana. A Carttal Azacel ninguém controla, ninguém me manipula como se eu fosse um boneco.
Era verdade tudo o que ela disse sobre minha família, mas eu me encarregaria de fazer com que aceitassem Aslin. Ela agora era a minha mulher… e está esperando meu filho, o herdeiro, o próximo chefe da família.
Sem mais demora, peguei meu casaco e saí do escritório, ignorando minha secretária que tentou me deter com alguns papéis nas mãos. Passei direto por ela sem prestar atenção.
Ao descer para o estacionamento, entrei no carro e arranquei em alta velocidade até chegar à mansão.
Saí do carro correndo e entrei, vendo Aslin sentada à mesa enquanto Mary lhe dava algumas frutas. Eu precisava dizer… ela estava adorável comendo, suas bochechas cheias pareciam as de um esquilo. Devia ser mais um dos seus desejos estranhos.
Assim que seus olhos se fixaram em mim, ela se engasgou e tossiu, e imediatamente fui até ela.
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