A noiva rejeitada romance Capítulo 66

POV: Aslin Ventura

— Me diga com que direito você vem até a minha empresa, faz um escândalo e entra à força na minha sala? — perguntei, encarando-a severamente.

— Calma, não se exalte. Lembre-se que você está grávida. Não ia querer que seu bebê nascesse com um temperamento dos mil demônios, né? Os traços herdados do Carttal já são suficientes. Por que não pede logo pra trazerem um café pra nós? — disse, colocando a bolsa no sofá e se sentando com elegância, como se fosse uma visita importante.

— Chega de estupidez! Não estou para brincadeiras. Tenho muito trabalho. Então, por favor, senhorita, retire-se da minha empresa ou serei obrigada a chamar a segurança — gritei, já sem paciência com aquela mulher insuportável.

— Não acredito nisso. Você deveria me tratar com mais respeito! Eu sou a herdeira dos D’Angelo… e além disso, sou a verdadeira Sra. Azecel — disse com um tom de deboche, o que me irritou ainda mais.

— FORA! — gritei com raiva. Raramente perdia o controle assim, mas aquela mulher conseguia me tirar completamente do sério. Ela esgotava toda a minha paciência.

— Está irritada, não é? Ao perceber a verdade. Eu entendo, eu também estaria se um homem tivesse feito um teatro com um casamento só pra me fazer acreditar que eu era a esposa dele… sem dúvida, eu estaria furiosa.

— Me diga uma coisa, Aslin… Dói perceber que, durante todo esse tempo, você foi apenas a amante? A segunda opção? Aquela que ele usou pra esquentar a cama enquanto eu estava ausente? — disse, com aquele sorriso nojento nos lábios.

— Não me dói nada! Eu sei exatamente como tudo aconteceu. Sei que você é uma cadela mentirosa, que se esconde atrás de uma máscara de cordeira. Mas por trás dessa carinha de santa, você é um demônio. Talvez o Carttal seja fraco demais pra enxergar suas mentiras e joguinhos patéticos, mas eu não sou como ele, senhorita Sibil. Eu sei muito bem o tipo de víbora que você é — respondi com firmeza, finalmente vendo aquela máscara estúpida dela começar a cair.

— Quer saber de uma coisa? Você não faz ideia de quem eu sou. Então é melhor não me provocar, ou vai acabar como todas as mulheres que tentaram roubar o amor do meu homem. Eu sou capaz de tudo. Não se meta comigo — ameaçou, e eu caí na gargalhada.

— Não me faça rir, senhorita Sibil. Acha mesmo que suas ameaças me assustam? Pode fazer o que quiser, tentar o que quiser. Não é a primeira vez que estive na boca do lobo. Pra chegar até aqui, tive que desafiar a própria morte. Tive que lutar com tubarões de verdade — esses sim eram assustadores… não você.

O rosto dela começou a se contorcer de raiva, mas eu permaneci com uma expressão tranquila.

— Muito bem, vadia! Eu te avisei. Agora não vai pagar só você… mas também esse bastardo que você carrega no ventre — disse, e aquelas palavras foram como um gatilho dentro de mim.

Avancei em direção a ela e lhe dei um tapa na cara que fez seu rosto virar. Pela expressão dela, percebi que não esperava isso vindo de mim.

— Como você se atreve, sua caipira?! Como se atreve a me bater?! — gritou, mas suas palavras não significaram nada. Parti pra cima de novo e agarrei com força os cabelos dela.

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