POV: Aslin Ventura
Carttal me tomou em diferentes posições, com cuidado, sem me machucar nem por um segundo.
Com essa coisa da gravidez, ele estava mais fogoso do que nunca — o que me fazia rir bastante.
O som do celular dele quebrou a bolha em que estávamos mergulhados. Ele imediatamente franziu o cenho e xingou baixinho.
— Juro que vou matar quem interrompeu nosso momento — disse furioso, e eu explodi em gargalhadas.
Levantou-se da cama completamente nu, deixando à mostra seu delicioso bumbum firme e os músculos grandes que brilhavam sob as luzes do quarto.
Na mesma hora, me remexi de excitação. Era algo que eu não conseguia evitar toda vez que o via assim. O homem que eu tinha ao meu lado era simplesmente ardente e impossível de resistir.
— O que você quer?! Sabe o que acabou de fazer?! Juro que vai pagar por isso! — gritava irritado, e eu senti pena da pessoa do outro lado da linha.
— O que aconteceu? — franzi o cenho ao vê-lo tão exaltado. Pelo jeito, era algo importante. Ele apertava os punhos com tanta força que os nós dos dedos ficaram brancos.
— Inúteis! Como deixaram ela escapar?! Juro que vou dar um tiro em cada um de vocês! — gritou antes de arremessar o celular contra a parede, onde ele caiu completamente destruído no chão.
Dei um pequeno pulo de susto. Raramente via Carttal agir assim.
— Carttal… o que está acontecendo? Você está me assustando! — disse, vendo-o andar de um lado para o outro, visivelmente fora de si.
— Aquela mulher fugiu! Deixaram ela escapar, aqueles bastardos inúteis… juro que vão se arrepender! — ao ouvi-lo, senti um calafrio percorrer todo o meu corpo.
Sibil havia fugido. A mulher que tentou exterminar meu bebê, e a mim também, agora estava livre novamente. Imaginei os planos maquiavélicos que ela devia estar tramando, e comecei a tremer. Estava certa de que a cor já havia desaparecido do meu rosto. Isso não passou despercebido por Carttal, que veio correndo até mim.
— Amor… calma. Eu não vou deixar que nada de ruim te aconteça. Aquela mulher nunca mais vai conseguir te machucar, eu prometo — dizia, tentando me acalmar.
Mas eu não conseguia entender: por que havia tantas pedras em nosso caminho? Quantas provações ainda teríamos que superar para, enfim, sermos felizes?
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