A obsessão do professor romance Capítulo 2

Kyle

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Eu me chamo Kyle, tenho 27 anos, sou solteiro e dou aula de Direito Constitucional em uma Universidade da Califórnia.

A minha vida é agitada em todos os sentidos.

Quando não estou na universidade dando aula, estou em festas e baladas, e a maioria das minhas companhias são alunas da própria universidade.

Eu sei que pra muitos, essa relação de professor e aluno é antiético, mas ninguém nunca me levou ao conselho, e os alunos me adoram, especialmente as alunas.

A minha ficha é impecável, e já é o segundo ano consecutivo que recebo o título de melhor professor.

Eu sei que as alunas se jogam em cima de mim, querendo sempre tirar uma casquinha, e eu não sou hipócrita em dizer que não gosto, algumas são bem gostosas, e até já saí com algumas delas, mas nada que me fizesse perder o foco em meu trabalho.

Falando da minha vida pessoal, eu não gosto de relacionamentos sérios, e também não fico com uma mulher por mais de duas vezes, eu gosto de me satisfazer sexualmente, e no sexo vale tudo, porém dificilmente encontro alguém que tenha os mesmos fetiches que eu.

Eu não corro atrás de mulheres, elas que correm atrás de mim, e a minha especialidade é deixá-las com as calcinhas molhadas.

Eu adoro ser desafiado, apesar de saber que venço todos os desafios que as mulheres me propõe, elas fazem joguinhos, se fazem de difícil, e eu finjo que elas realmente são, mas no final, é eu que sinto o gostinho da vitória.

Todo início de semestre, eu já vou pra universidade preparado pra ver um monte de mulheres interrompendo o meu caminho, com seus decontes extravagantes, praticamente esfregando os peitos na minha cara, eu tenho que sempre chegar cedo pra elas não me atrasarem pra minha aula.

Algumas são tão obcecadas por mim, que levam bomba na minha matéria só pra continuarem tendo aula comigo, pois só dou aula pra calouros ou repetentes.

Nos semestres seguintes são outros professores.

Então eu sou acostumado a ter um grau elevado de atenção, e qualquer coisa diferente disso, já me deixa estranhamente incomodado.

Se bem que isso não costumava acontecer, até hoje, quando uma nova aluna me tratou como um "ninguém" dentro da minha sala de aula.

Ela já me chamou atenção pela cor dos cabelos, é um ruivo acobreado, a pela é branca e ela tem os lábios e as bochechas bem rosadas, e ela usava um vestidinho violeta, que destacava bem os seios dela, e as sardas do rosto, faziam ela parecer mais menina do que ela realmente era, dando a impressão de inocência.

Mas ela não tem nada de inocente.

Ela riu na minha cara, e me ensnobou descaradamente, além de me afrontar na frente da sala toda.

Eu até que tentei expulsá-la da sala, mas a garota é estudante de direito, ela usou todos os argumentos cabíveis pra me impedir de retirá-la da sala.

Ela nem precisava mais estudar, ela estava totalmente pronta pra ser tanto uma advogada de defesa, como uma de acusação.

Eu nunca me deparei com uma situação assim, de confronto com alguma aluna que nem ao menos se permitiu me conhecer.

Ela não me olhou com desejo igual as outras, ela me lançou olhares frios e julgadores.

Eu tentei ser amigável, e compreensível por se tratar do primeiro dia de aula dela, mas ela foi arrogante e mau educada, e deixou claro que a única coisa que a interessava era a minha matéria.

Senti que tinha um duplo sentido nessa fala dela, é como se ela quisesse me dizer que nada em mim como homem a interessava, apenas a minha aula.

Me senti extremamente incomodado, e ao mesmo tempo desafiado.

Essa garota não sabia no que estava se mentendo quando resolveu me afrontar.

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