A princesa escondida da Academia Alfa só para rapazes romance Capítulo 1

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— Você terá que engravidar Ariel imediatamente. Assim, ela estará presa a você para sempre — a voz do pai do meu noivo era fria, calculista.

— Ela sabe o seu lugar — respondeu meu noivo. — Vai se encaixar e se tornar uma esposa adequada em pouco tempo.

Meu coração afundou ao perceber que eles estavam falando sobre mim, e não como uma futura princesa recém-casada, mas apenas como... como algum tipo de substituta.

Toda a minha vida fui uma princesa perfeita: aprendi boas maneiras, diplomacia, e sempre exibi o sorriso perfeito para a câmera. Hoje, estou prestes a dar o maior passo para ajudar minha nação: vou me casar com o Príncipe de Gangidor para construir uma aliança militar.

Para um último ensaio do nosso casamento imediato, entrei sorrateiramente na suíte privada do príncipe e ouvi uma conversa que me deixou chocada.

O rei, pai do meu príncipe, riu sombriamente.

— Não a subestime, filho. Suas garras estão muito afiadas agora. Você terá que anular essa parte dela.

— Com garras afiadas ou não, ela é apenas uma garota — disse o noivo, sua voz carregada de desprezo. — O que de pior ela pode fazer? Tudo para o que foi treinada era tirar fotos, comprar joias e decorar a casa, assim como a mãe.

— Ariel Sinclair não é como sua mãe, que veio pronta para se ajoelhar — retrucou o pai dele. — Esta princesa foi mimada; seus pais e irmãos permitiram que ela aprendesse habilidades que as mulheres não deveriam tocar. Você terá que quebrá-la, filho e rápido. O melhor caminho para isso será a engravidando esta noite.

Minha mandíbula caiu em choque, cobrir minha boca para conter um grito horrorizado. Nunca, nem por um momento, o príncipe deu a entender que se sentia assim sobre as mulheres ou Sobre mim!

— Ariel é uma puritana — disse meu noivo com um suspiro decepcionado, fazendo minhas bochechas queimaram de vergonha. — Ela mal me deixava beijá-la, então acho que engravidá-la esta noite não vai acontecer.

— Há muito em jogo nisso, filho — retrucou o rei. Eu espiei silenciosamente pela porta, vendo os dois homens no meio do quarto, de braços cruzados em seus smokings de casamento, discutindo casualmente como me quebrar. A raiva misturou-se ao nojo no fundo do meu estômago, revirando-o e me deixando enjoada.

— Você precisa desta garota sob seu controle — continuou o rei. — Conquiste-a, e então todos os recursos do reino dela passarão para nós. Se ela não se submeter de bom grado esta noite, você a forçará.

— Ela vai gritar! Os guardas dela virão correndo!

— Ela não vai — rosnou o rei. — Está na natureza feminina se submeter. As mulheres são animais; elas obedecem aos fortes. Apenas mostre a ela que você é o Alfa dela e logo ela se ajoelhará.

— E se ela disser não ou tentar escapar? — Indagou o príncipe voltando os olhos para o seu pai considerando o assunto, claramente se encorajando e gostando do plano.

— Não há como ela escapar de nós — rosnou o rei. — Em nosso reino, temos controle total sobre as mulheres. Mesmo que um dia ela seja a rainha, Edward, ela ainda te pertencerá!

Os lábios de ambos os homens se curvaram em sorrisos gananciosos.

E eu? Eu quase vomitei de medo e nojo.

Já estava fora da suíte, correndo pelo corredor, com lágrimas escorrendo por meu rosto enquanto fugia do Grande Salão, onde deveria me casar.

Minha mente girava ao descobrir como o meu mundo acabou de desmoronar, todos os meus senhos e planos.