A princesa escondida da Academia Alfa só para rapazes romance Capítulo 179

Não, a maneira como estou me despedaçando agora tem... absolutamente tudo a ver com este momento tranquilo, de estar sozinha com Jackson em seu quarto escuro e saber que nenhuma parte de mim está escondida dele agora. Que eu sou dele, se ele me quiser, cada pedaço de mim, corpo e alma.

E Jackson, para minha alegria, me reivindica. Ansiosamente, como se eu fosse tudo o que ele sempre quis em toda a sua vida.

Ele me dá um pequeno sorriso e mantém meu olhar enquanto abaixa o rosto para o meu estômago. Então ele inclina a cabeça e pressiona um beijo suave ali, logo abaixo do meu umbigo. Eu levanto uma mão e passo pelos seus cabelos sedosos, deixando-os escorregar pelos meus dedos, apenas... adorando-o.

E não há necessidade de transmitir nenhum desses sentimentos através do nosso vínculo - porque tudo já está aberto. O que eu sinto, ele sente. E para mim, ele dá exatamente o mesmo.

Aquele pequeno beijo no meu estômago - é o máximo que chegamos, fisicamente, sexualmente. Mas a maneira como nos conectamos enquanto Jackson leva o seu tempo percorrendo todo o meu corpo, tocando cada centímetro de mim, acariciando minha pele, observando cada sarda e curva da minha carne, certificando-se de que cada parte de mim receba o seu cheiro?

Deus, nunca me senti tão conectada a alguém em toda a minha vida. Tão reivindicada, tão desejada, tão valorizada.

Quando ele termina, Jackson me reúne em seus braços no silêncio escuro de seu quarto e silenciosamente retira os pequenos clipes de diamante do meu cabelo. -Estes são muito bonitos-, murmura, estendendo a mão para colocá-los na mesa de cabeceira. -Mas... esta noite, eu gosto de você sem. Apenas você, sem adornos.

Eu murmuro meu assentimento, concordando, querendo apenas ser eu mesma com ele esta noite. Nada extravagante, nada extra. Apenas eu, e meu Jacks, e seus braços ao meu redor.

Eu traço meus dedos suavemente ao longo de sua espinha enquanto ele abaixa a cabeça, pressionando um beijo baixo no meu pescoço, naquele lugar macio entre o meu pescoço e meu ombro. E eu sorrio, amando a sensação, amando ele.

E então meus olhos se fecham, e sei que os dele também, exatamente ao mesmo tempo.

E assim, simplesmente.

Nós adormecemos.

Quando meus olhos se abrem na manhã seguinte, fico confusa por um segundo, mas então começo a sorrir. Porque mesmo que eu tenha adormecido de lado no colchão, com a cabeça pressionada em um dos travesseiros de plumas muito caros da minha mãe, acordei esparramada sobre o estômago e o peito de Jackson, assim como fiz durante o Exame.

Eu sorrio, deixando meus olhos se fecharem novamente, aninhando meu rosto mais perto de seu peito nu e me aproximando mais dele, mesmo que isso seja um pouco impossível. Jackson está deitado de costas, um braço envolvido protetoramente ao meu redor, o outro estendido sobre o colchão. Sua boca fica um pouco aberta, adoravelmente, enquanto ele respira profundamente. E posso sentir cada uma dessas respirações se elevando, levemente, contra o meu corpo.

Honestamente, eu deveria acordar com um torcicolo e músculos doloridos por causa de uma posição tão estranha. Mas, na verdade, me sinto mais descansada e confortável do que talvez já tenha me sentido. O que é dizer algo, considerando o quanto bebemos ontem à noite.

Estou aproveitando silenciosamente o calor dele no quarto ainda escuro - Jackson tem as cortinas fechadas, embora eu possa ver um pouco de luz do sol se filtrando - quando sinto ele se mexer, ligeiramente, e eu sinto ele acordar. Eu sorrio com a sensação, que é tão nova e encantadora, e só possível porque nosso vínculo está tão aberto um para o outro depois de ontem à noite. Estamos tão conectados um ao outro agora que quando minha pequena loba vira a cabeça sonolenta e estica o nariz, ela o repousa na pata do lobo de Jackson. Seu lobo resmunga sonolento e vira o nariz em direção a ela, de modo que seus focinhos quase se tocam.

Abro os olhos novamente, e inclino a cabeça para cima, sorrindo quando vejo Jacks me olhando um pouco sonolento na luz da manhã.

Através do nosso vínculo, passo um caloroso e feliz olá, satisfeita e tranquila.

Jacks, para minha surpresa, apenas rosna e me abraça mais forte contra seu peito, virando de lado e me levando com ele para que estejamos deitados frente a frente contra os travesseiros. Eu começo a rir quando ele balança a cabeça, pressionando os olhos fechados novamente.

-Não,- ele murmura, zangado. -Não estamos acordados. Não é de manhã. Você está imaginando - volte a dormir.

-Nããão, amor,- eu digo suavemente, rindo e estendendo a mão para acariciar sua bochecha. -Temos que levantar! Um dia inteiro nos espera. E panquecas. E café. E pequenos doces de framboesa.