A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 576

Ponto de vista de Hayley:

Num instante, vários Jeeps surgiram das sombras da mata, bloqueando a estrada e nos cercando por completo.

Benjamin reagiu rápido, pisando no freio antes que nos chocássemos contra qualquer coisa.

Hera imediatamente sentiu a presença hostil ao nosso redor. Lobos renegados. A ameaça era real e iminente.

Ela rugiu em alerta dentro de mim, pronta para lutar, mas eu a acalmei. Benjamin era um Alfa — nenhum renegado teria chance contra ele.

Assim que o carro parou, os lobos começaram a sair dos Jeeps, um por um. Seus corpos tensos, os dentes à mostra, olhos brilhando com malícia.

Antes que eu pudesse reagir, alguém se empurrou entre eles: Jonah.

Ele surgiu à luz dos faróis e, com um salto, subiu no capô do carro. Sorrindo como um lunático, sacou um taco de beisebol e o desceu com força no para-brisa.

Benjamin me puxou rapidamente, me protegendo dos estilhaços, e em seguida me ajudou a sair do carro.

Assim que pisamos no chão, ele se colocou à minha frente, os olhos dourados frios e atentos, o corpo pronto para o combate. Sua presença de Alfa era quase palpável.

Por um momento, até os lobos renegados hesitaram. Ninguém se atrevia a ser o primeiro a atacá-lo.

"Jonah, você quer morrer?" minha voz cortou o ar como gelo, carregada de ódio.

Hera rosnava dentro de mim, faminta por sangue.

Jonah riu, curvando-se de tanto rir em cima do carro, como se minha ameaça fosse uma piada.

“Você? Uma Ômega inútil? Me ameaçar?” zombou, enxugando as lágrimas.

Então, saltou do carro com confiança e foi até Benjamin.

“Você devia ser o Alfa mais inteligente, Benjamin. E aqui está, caindo na minha armadilha. Essa noite, vocês dois não saem vivos.

“Esses lobos atrás de mim? Escolhidos a dedo. Eles são implacáveis, não têm nada a perder. E Hayley, bem... ela é só uma Ômega fraca. Vai cair em segundos.

“Tem certeza de que consegue lutar sozinho, Alfa?”

Mas antes que pudesse reagir, puxei uma agulha de prata da manga e a cravei direto em sua virilha.

“ARGH!” Jonah gritou, contorcendo-se, o corpo curvado de dor.

Seu rosto ficou pálido. Ele me encarou em choque. “O que você fez comigo?!”

Dei um sorriso gélido. “Você queria um bom momento? Acabei de te dar um. Não é delicioso?”

A agulha estava revestida com uma toxina especial — um presente antigo de uma bruxa. A dor era insuportável e quase impossível de se curar.

Jonah suava, tremendo de dor. Mesmo assim, teve a audácia de berrar: “Ômega desprezível! Pela Deusa da Lua, ordeno que remova o veneno agora!”

Sorri, impassível. “Claro,” respondi com doçura.

Inclinei a cabeça, os olhos frios. “Venha até aqui. Eu removo.

“Se tiver coragem.”