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A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 577

Ponto de vista de Hayley:

Jonah estava imóvel, o corpo rígido pelo choque e pela dor, respirando de forma curta e entrecortada.

Diante daquela cena, não pude evitar o pensamento de que ele merecia cada segundo daquele sofrimento.

Um homem como ele não precisava nem do poder da minha loba, Hera, para ser derrotado. Já estava arruinado por si só.

— O que houve? — provoquei, minha voz carregada de desprezo. — Você é um Beta, e é só isso que tem a oferecer?

A fúria em seus olhos cresceu, e ele tentou, em vão, se transformar. Apesar de todo o esforço, seu lobo não respondeu ao chamado.

— O que você fez comigo? — ele perguntou com a voz trêmula de medo, os olhos arregalados e apavorados.

Dei-lhe um sorriso tranquilo, quase satisfeito. — Você não vai conseguir se conectar ao seu lobo por um tempo.

A toxina das bruxas era especialmente poderosa contra lobos que não atingiram o nível Alfa.

Jonah entrou em pânico e começou a gritar ordens aos lobos renegados ao redor. — Ataquem! Arranquem as pernas daquele idiota e amarrem a mulher! Assim que eu voltar ao normal, resolvo com eles!

Mas nem teve tempo de concluir.

Os renegados soltaram um uivo uníssono e avançaram contra mim e Benjamin.

— Esperem! — Benjamin ordenou, me puxando com força contra seu peito. Sua voz soou como um estalo no ar. Apenas o comando Alfa foi suficiente para paralisar os lobos no lugar.

Ele varreu o local com os olhos, então correu até o carro e abriu o porta-malas, praticamente me empurrando para dentro.

— Fique aqui, Hayley. Me espere — disse com firmeza inabalável.

Hesitei, percebendo os olhares ameaçadores dos renegados, mas insisti: — Eu posso te ajudar.

Benjamin sorriu com leveza, um gesto tranquilizador. Segurou meus ombros com gentileza.

Seu olhar se suavizou, tomado de carinho, e ele sussurrou: — Eu sou um Alfa. Você não confia em mim?

A tensão que pesava em meu peito se desfez, substituída por uma calma inesperada. Retribuí o sorriso, sentindo-me mais tranquila. — Não é isso… Só queria estar ao seu lado…

— Fique aqui e não se preocupe — ele pediu, com sinceridade. — Você me ajuda mais se eu souber que está segura.

Suas palavras desfizeram qualquer resistência que ainda restava em mim. Assenti e entrei no carro.

O cenário era desolador — sangue e corpos por todos os lados, um reflexo da fúria implacável de Lawrence.

— Hahaha! Lawrence é incrível! — exclamou Hera dentro de mim, orgulhosa. — Ele é, sem dúvida, nosso companheiro destinado!

Sorri ao vê-lo em pé, respirando com força, majestoso mesmo após a batalha.

Quando tudo terminou, Benjamin retomou o controle do corpo. Sua presença de Alfa ainda pairava no ar, dominante.

Começou a desabotoar a camisa com calma, os movimentos lentos e deliberados, enquanto caminhava na direção de Jonah, que agora jazia apoiado contra o carro, mal conseguindo se manter de pé.

Ao vê-lo se aproximar, Jonah empalideceu de pavor. Rangendo os dentes, pegou um taco de beisebol que estava ao alcance, erguendo-o com dificuldade na tentativa desesperada de se defender.

— Fique longe! — ele berrou, em pânico.

— Se você encostar em mim, minha mãe vai acabar com os Southwell! — gritou, cada vez mais desesperado. — Ela vai apagar a Matilha da Meia-Noite do mapa!

Mas não teve tempo de concluir a ameaça.

Uma dor lancinante distorceu suas feições, e ele soltou um grito agudo antes de cair no chão, agarrando a parte inferior do corpo, seus berros de dor rasgando o silêncio da noite.

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