Ponto de vista de Hayley:
— Hayley! Sua desgraçada! O que foi que você fez comigo? — gritou Jonah, a voz rouca e cheia de tensão, a dor claramente aumentando a cada segundo.
A condição dele deixava evidente que o veneno continuava agindo com força.
A partir dali, sua tortura só se intensificaria.
— Por favor! Por favor! Me ajuda! Você tem que dar um jeito nisso! — ele suplicava, o desespero escancarado em cada palavra.
Quanto mais ele implorava, mais a minha paciência se esgotava. Estava prestes a mandar ele calar a boca, quando Benjamin, como se pudesse ler meus pensamentos, se abaixou e o apagou com um único soco certeiro.
— Se ele não fosse tão barulhento, eu até o deixaria acordado pra sentir cada segundo dessa dor — resmungou Benjamin, com desprezo na voz. — Que ele sinta na pele o que fez tantas mulheres sofrerem.
Me aproximei. Eu não conhecia Jonah tão bem, mas só pelo que ele tinha feito com Daniel já era o suficiente para saber do que ele era capaz. Os dois claramente eram farinha do mesmo saco. Daniel era repulsivo, e Jonah — que teve a audácia de sequestrar tanto a mim quanto Benjamin — não era diferente.
Para lidar com alguém como ele, eu havia usado uma agulha de prata especial, embebida com veneno de bruxa. Forte o bastante para causar uma agonia prolongada.
Agora que estava desacordado, parecia até que eu estava fazendo um favor a ele.
Benjamin se levantou, pegou o casaco que eu ainda segurava e o vestiu. Me lançou um sorriso. — Ele estava me tirando do sério. Foi melhor assim.
Assenti, os olhos pousados no corpo imóvel de Jonah. Uma ideia maliciosa me atravessou a mente.
Sem pensar duas vezes, me agachei de novo e saquei uma segunda agulha de prata — mais fina — e a pressionei contra a têmpora dele, cravando com firmeza e satisfação.
Benjamin arqueou a sobrancelha. — Mais um dos seus métodos criativos de fazer alguém sofrer?
— Algo do tipo — respondi com frieza, sem qualquer traço de pena.
Enterrei a agulha em seu crânio, depois a retirei devagar, saboreando a sensação de controle.
Me levantei, limpei as mãos e me virei para Benjamin. — Vamos.
Ele não questionou. Apenas assentiu e me seguiu até o carro.
Tina nos lançou um olhar carregado de desprezo.
— Eu te dei uma chance, e você recusou. Agora veja onde foi parar... — zombou.
Não resisti e rebati com ironia: — Então você acha que venceu só porque tem uns banqueiros do seu lado?
Ela soltou uma risada arrogante. — Você fala demais pra quem tá numa posição tão frágil. Tem ideia do poder que um presidente de banco tem sobre o fluxo de capital?
— Qualquer um deles pode liberar um empréstimo pros Ortegas, despejar no mercado de ações, e pronto — o Grupo Southwell desaba! Um colapso completo! — disse ela, os olhos cintilando com crueldade.
— Empréstimos precisam ser pagos — retruquei, oferecendo-lhe um sorriso gélido.
— Claro — respondeu Tina, ainda mais confiante. — Os Ortegas têm esmagado os Southwells na bolsa. E vocês já estão expostos.
Ela se inclinou para mais perto, o sorriso triunfante nos lábios. — E sabe o que é melhor? Nem estamos usando o dinheiro dos Ortegas. Estamos usando o dinheiro dos seus futuros sogros. O dinheiro dos próprios Southwells!

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Promessa da Alfa Feminina
Porque os capítulos do 220 em diante estão bloqueados?...
Olha o livro é bom, mas está se tornando chato, ela não fala verdade pra ele, que amor é esse? Esconde as coisas mais importantes da vida dela, acho que se o Benjamim largar dela, merece, porque amor de verdade, é baseado em confiança e sem segredos. Ele é alfa tbm, sabe se defender, então acho que nessa parte a autora está muito errada, pelo menos pra ele o noivo, ela devia ser honesta, se não melhor ela viver sozinha, porque isso que ela sente não é amor, porque ela não confia nele. Por isso o livro está se tornando chato demais, muitas mentiras em um relacionamento...
Cadê o restante dos capítulos??...