Maria soltou uma risada debochada, lançando um olhar de desprezo para Lara.
— Ouviu bem? Seu tempo acabou! Meu filho e a sua filha já estão divorciados. A partir de agora, é bom não voltar a incomodar o Sandro, entendeu?
Os olhos de Lara tremeram e ela olhou para Sandro com uma expressão de súplica.
— Eu peço desculpas em nome da Isa. — Disse Lara, tentando apelar.
Sandro soltou uma risada fria, amarga.
— Mesmo que você se ajoelhe e peça perdão, não adianta mais. Sua filha deixou claro: ela prefere morrer a voltar atrás.
As palavras escaparam dos lábios de Sandro com um tom cortante, quase raivoso. Ele admitia para si mesmo que o que Isabela disse o tinha ferido profundamente. Ele também tinha seu orgulho e não conseguiria engolir o que ouviu dela. Não depois disso. Afinal, o mundo era vasto; não havia apenas Isabela.
Ele não precisava dela para seguir em frente. Existiam muitas mulheres, muitas até mais bonitas.
— Venha pedir desculpas para o Sandro! — Gritou Lara, ordenando à filha.
Isabela sentiu o gosto amargo subir à garganta, um nó de frustração e dor que sufocava ela. Ela segurou a mão da mãe, tentando permanecer firme.
— Mãe, vamos embora.
Maria aproveitou a situação para destilar seu veneno:
— Já que se separaram, é bom que nem cruzem mais o caminho do meu filho. Desde o início eu nunca aprovei esse casamento, com pessoas tão diferentes. Agora que acabou, eu não podia estar mais satisfeita!
Lara não se conteve, olhando para Maria com desprezo.
— E o que você quer dizer com "diferentes"? Minha filha é linda, tem diploma e dedicou esses anos para cuidar do Sandro! O que mais você queria?
Maria riu, com um ar de desprezo.
— É bonita, sim, claro... Se não fosse, o que meu filho teria visto nela? Seria a falta de dinheiro? Ou seria o charme de ter sogros que são apenas da classe trabalhadora?
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