João olhou-a por um momento e então saiu, deixando-a sozinha, com um sorriso congelado no rosto. Realmente, ele é muito patético. Sequer aguenta uma pequena provocação.
Sofia voltou para a residência que João havia lhe dado, na qual ficou nos últimos dias. Era linda, mas não tinha vida. Ao voltar, Sofia colocou a comida na geladeira e foi para seu quarto.
Quando deitou na cama, Sofia pegou a certidão de divórcio. Quando foram tirar sua certidão de casamento, nenhum dos dois sorriu e ambos estavam de cara fechada. Hoje, ela sorriu feliz para a foto da certidão de divórcio.
Contudo, sem ninguém saber, ela ficou feliz quando se casaram e essa foi a única coisa que a fez relutar em divorciar-se. Ela cobriu o rosto com os papéis do divórcio escondendo suas lágrimas, como se isso pudesse encobrir sua tristeza. E assim, ela ficou deitada em sua cama até a tarde.
Ela, então, mandou uma mensagem para Isaque perguntando se estava ocupado. Ele ligou para ela. "Vocês dois realmente se divorciaram?” perguntou ele.
Sofia olhou para aquele papel colorido. “Sim, nos divorciamos. O papel ainda está fresco. Precisa de uma foto?"
"Não preciso”. Suspirou Isaque. “Nunca vi vocês brigarem, por que isso aconteceu?”
Sofia sorriu. “Não fui eu quem propôs. Pergunte para seu chefe”.
“Não sou tão corajoso assim”, disse Isaque rapidamente. João sempre foi reservado, e mesmo trabalhando para ele há anos, Isaque ainda tinha medo de seu chefe. Por outro lado, apesar de Sofia ser a esposa e estar no mesmo nível de João, Isaque podia fofocar com ela e até mesmo provocá-la. Tanto Isaque não a temia como também fazia algumas gracinhas de vez em quando.
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