O sonho parou repentinamente quando estava para acabar e João acordou precipitadamente. O rosto de Sofia gradualmente sumiu perante seu rosto. Ele soltou o ar e sentou-se lentamente sem saber o motivo de ter um sonho como esse. Não era o caso de estarem em abstinência total, afinal, eles haviam dormido juntos duas vezes nos dois últimos dias. Portanto, ele estava realmente confuso sobre por que ainda tinha sonhos sugestivos como esse.
João fico de pé para tirar o foco do sonho de acabara de ter. Depois de um tempo, ele pegou seu laptop e foi para o sofá na sala. Assim que colocou seu telefone na mesa, ele tocou. Ele olhou brevemente para o aparelho mas não atendeu a chamada.
O toque foi interrompido em alguns segundos e na sequência alguém bateu à sua porta. Surpreso, ele caminhou até ela. Não era possível identificar o visitante através do olho mágico, mas para ser justo, não havia o que se temer em plena luz do dia. Então, ele abriu a porta.
Parada do lado de fora estava a mesma mulher de anteriormente, mas ela já tinha mudado de roupa. Agora ele vestia um biquíni perfeito para relaxar na praia. A mulher tinha uma ótima pele e um corpo admirável. Seu cabelo estava solto e caindo para trás dos ombros. Ela inclinou-se contra a moldura da porta em uma pose que acentuava suas curvas. Olhando para João, ela perguntou: “Presidente Constâncio, vamos conversar mais um pouco, que tal?” Ela falou de maneira lenta com um tom sugestivo.
João entendeu a intenção dela na hora. Porém, ele apenas estudou-a da cabeça aos pés. Em sua mente, tentava lembrar o nome dela. Ele sempre foi bom em reconhecer as pessoas, mas estranhamente, ele não conseguia se recordar daquela mulher de jeito nenhum. Parado de pé, ele perguntou: “O Presidente Martins te mandou vir aqui vestida desta maneira?”
A postura foi se endireitando lentamente e os cantos dos lábios se curvaram levemente. “Não, o Presidente Martins não sabe de nada sobre isso.” Seus olhos tinham um ar de diversão. “Ele também não vai ficar sabendo disso”.
Ele deu um sorriso sarcástico. “Ele sabe que me drogaram, então?”
A mulher se surpreendeu. Ela não esperava que ele fosse questioná-la sobre isso novamente. Os lábios dela se espremeram enquanto ela visivelmente batalhava para encontrar palavras para respondê-lo. “Eu realmente não sei do que você está falando. Nós não batizamos sua bebida com drogas”.
João respondeu apaticamente e fechou a porta sem sequer olhar para ela. Ele nunca gostou de pessoas que o importunam sem parar assim como aquelas que não assumem seus erros—no entanto, a mulher fez ambas as coisas. Ainda sendo uma pessoa que nunca gostou de falar muito, ele pegou seu telefone e ligou para o Presidente Martins.
A parceria entre suas empresas era, de fato, uma situação de ganha-ganha para eles. A Companhia Constâncio estava naturalmente feliz em participar, mesmo assim isso não significava que João estava disposto a ser usado daquela maneira.
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