A Viagem de Divórcio romance Capítulo 66

A abstinência de álcool como um dos cindo primeiros preceitos do Budismo não era por acaso. Beber poderia realmente causar problemas às pessoas.

Na verdade, Sofia tinha uma ideia do que estava acontecendo.

Ela aparentemente sabia o que estava fazendo, mas simplesmente não conseguia controlar seu corpo.

Rapidamente, ela tirou a roupa e foi para baixo do chuveiro.

O frio a fez tremer. "Qual é o seu problema, João? A água está congelante".

Ela falou com suavidade e delicadeza.

Em seguida, ela virou-se e deu alguns passos para abraçar João, como se tentasse pegar um pouco de calor do corpo dele.

João rangeu os dentes com isso. Embora tivesse uma boa quantidade de álcool em seu corpo, ele não estava tão mal como ela.

Naquele ponto, talvez pelo fato do corpo de João não estar tão quente como esperava, ela bufou: "Por que seu corpo está tão frio também?"

Não estivessem os olhos de Sofia fechados o tempo todo, João teria pensado que ela fez tudo de propósito. Bem naquele momento, ela esfregava-se no peito dele sem preocupação.

Mas, no fim, não conseguiu encontrar um ponto que pudesse aquecê-la.

E então, balançou o quadril. "Você pode deixar a água mais quente, por favor?"

João ficou parado por um tempo, fitando a porta do banheiro.

Até que acabou tendo uma ideia. E vagarosamente expirou antes de colocar as mãos sobre os ombros dela. “Sofia."

Nenhuma resposta.

Com uma mão, João levantou o queixo dela e a água batendo no rosto deixou-a irritada.

Com isso, ela virou para outro lado. "Pare de me maltratar".

Sua voz era digna de piedade.

João balbuciou. "É porque estou te dando uma chance".

Segurando o queixo dela, perguntava-se quanta cerveja tinha bebido para fazê-lo sentir-se tão quente.

Pois nem mesmo a água gelada conseguia esfriá-lo agora.

E então inclinou a cabeça dela para trás e beijou-a.

Depois de ficar assustada por um momento, Sofia pôs as mãos em volta do pescoço dele.

No fim, quando João lançou o último beijo nela, acrescentou: "Durma bem".

E para sua surpresa, Sofia foi fechando seus olhos gradualmente até cair no sono.

Devido ao álcool, João estava animado e excitado—uma sensação nunca tida antes.

Em algum momento enquanto faziam amor, ele lembrou-se da cena de Sofia deitada de rosto pro chão no bar.

Ela estava fraca e frágil, parecendo uma garotinha que nunca havia visto o mundo real.

Também lembrou-se dela sentada de pernas cruzadas, com as mão engorduradas e comendo uma garra de caranguejo, o que contrastava com o jeito de dama de quando ainda estava na Residência Constâncio.

Além disso, lembrava-se também da última vez que a viu, que também era o que ele mais odiava ver. Tudo fez ele pensar que ela estava apenas atuando, era tedioso.

Foi o momento em que ele sentiu pena dela. Não tinha certeza se ainda estava sob influência do álcool.

A coitada da Sofia, que era sozinha na família de outra pessoa.

Naquele ponto, João começou a penetrá-la com mais força ainda.

Sofia não parecia sentir-se confortável. Então, agarrou as costas de João e gemeu antes de dizer: "Te odeio, seu imbecil".