A VINGANÇA | romance Capítulo 17

Camila narrando :

Já estava amanhacendo e eu já conseguia houvir o barulho dos carros passando na estrada, eu sabia que ali eu iria ter que ter cuidado redobrado porque os homens dele estariam me procurado por ali.

O sol estava nascendo, e estava com a temperatura bem baixa por ter muitas árvores aquela região era muito fria.

Avistei a estrada, e no meio das arvores conseguia ver a movimentação que estava, tinha muitos carros parados no acostamento, e conseguia reconhecer os homens dele, resolvi seguir costiando as estradas pela mata fechada, bem de vagar e sem chamar atenção para ali,me afastei um pouco da estrada , e fui andando em direção sul, já que a casa ficava para o norte.

Depois de algumas horas caminhando, a sede e a fome já estavam me vencendo ,o cansaço já estava grande, eu sentei em uma árvore e fiquei sentada ali por um tempo, fechei os meus olhos.

- Moça. - sinto alguém me chacoalhar. - Moça. - Abro o olho e um homem de regata calça rasgada estava me olhando. - Oque você faz por aqui? Você está bem? - Se ele não sabe quem eu sou, é porque talvez eu possa confiar ele.

- Eu estoy fugindo do meu namorado, e acabei me perdendo. -Eu digo olhando para ele.

- Você quer ir na delegacia? - Ele me olha.

- Não. Eu preciso de um lugar para ir , longe da aqui. -Digo me levantando. -Eu tenho um pouco de dinheiro.

- Como você se chama?

- Lucia. - Digo mentindo o meu nome. - E você?

- João. Eu moro em um vilarejo uns 100km da aqui , eu posso te levar para lá.

Seria uma ótima opção para fugir do Henrique.

-Obrigada. - Eu sigo ele para fora da floresta morrendo de medo que um dos capangas esteja por ali e me veja. Entramos em seu carro que era uma caminhonete um pouco veia.

-Fica tranquila ela vai chegar inteira ate lá. - Ele diz rindo.

-Oque você estava fazendo por aqui?

- Madeiras, trabalho exportando madeiras. - Ele diz me olhando.

Concordo com a cabeça, viro para a janela e enconsto a cabeça no vidro.

Henrique narrando.

- João achou ela. - Diogo diz entrando pela porta. - Está levando ela para o vilarejo. Eu mandei ele levar para lá, porque você com a cabeça quente iria matar ela e o bebê agora. - Ele diz sentando na mesa, e ele não estava mentindo, com a raiva que eu estava eu iria matar mesmo.

- Deixa ela lá, umas duas semanas, se ela tentar fugir de lá,as ordens são para amarrar ela,trancar oque for para ela não fugir. Enquanto ela estiver tranquila, diz para ele agir como se não soubesse quem ela é. - Eu digo tomando um copo de água.

- Ela está bem? -Marina diz entrando na cozinha.

- João disse que sim, encontrou ela no fim da floresta sentada dormindo. - Diogo responde ela.

- Vamos adiantar a viagem para ela não nos causar mais problema. - Eu digo e eles concordam.

Pelo menos eu sei a onde ela está agora,João cresceu comigo que nem o Diogo, seu pai era sócio do meu pai, então ele jamais me trairia, iria ficar com ela até as minhas segundas ordens.

Vou deixar ela pensar que tem liberdade.

Cah narrando:

Estavamos em um restaurante comendoa alguma coisa. João parecia legal, ele era solteiro e tinha dois filhos um de 7 e outra de 10 anos.

- Você pode ficar lá em casa, até você decidir oque você quer fazer. Eu preciso contratar alguém para cuidar dos meus filhos, se voce quiser.

- Aceito. -Digo sem pensar duas vezes, conseguiria ajuntar um dinheiro e depois ir para qualquer outro lugar criar o meu filho.

Terminamso de comer e ele não deixou eu pagar a conta.

- Mais 20 minutos e chegamos. - Ele disse entrando na caminhonete.

Depois de 20 minutos chegamos no vilarejo, era como se fosse um vila com várias casas simples na beira de um rio, as crianças brincavam e as pessoas pareciam bem felizes, ele parou na frente de uma casa simples. Descemos e entramos.

- Ray e Pedro deixo apresentar para vocês. -Duas crianças loiras vem ate a sala. -Essa e a Lucia, ela vai cuidar de vocês.

- Oi. - Os dois dizem.

- Oi, vocês são muito lindos. - Eu digo olhando para eles.

- Vou mostrar o seu quarto. - Ele diz me levando até o quarto, era um quarto simples, mas bem confortável. - Tem algumas roupas no armários que era da minha irmã, talvez sirva em você. Eu vou sair, mas fica a vontade.

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