A VINGANÇA | romance Capítulo 30

Resumo de 30: A VINGANÇA |

Resumo do capítulo 30 de A VINGANÇA |

Neste capítulo de destaque do romance Romance A VINGANÇA |, Palomakemm apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Cah narrando

Hoje faz duas semanas desde o dia que eles mataram o meu pai ou quem dizia ser, voltamos para o apartamento no centro de Paris, já que lá na aquela casa tinha sido fácil deles acharem a localização.

Todos eles mudaram comigo depois que eu chinguei eles na aquela mata, Marina mal fala comigo e depois da aquele dia vi ela só 3x e Dona Nina me traz comida todos os dias conforme a minha dieta. Minha perna estava melhorando agora, por mais que tenha sido de raspão tive que levar ponto, Henrique não vi ele desde que chegamos no apartamento dois dias depois do acontecimento, e agradeço por isso.

Hoje eu completo 32 semanas e Ana está cada vez mais espuleta, se mechendo bastante, aquelas dores fortes não voltaram mais, e Raquel veio até o apartamento para me ver e disse que estava indo tudo bem. Eu não sabia se ele iria me matar ou não quando essa criança nascer, não sabia oque ele tinha decidido, e isso me deixava agoniada.

Eu não estava mais no mesmo quarto, estava em um quarto menor com uma cama de solteiro, uma mesa no canto e um bamheiro, voltou ao normal do que era desdo começo.

Sinto a porta se abrir, e sabia que era Dona Nina me trazendo comida, mas era ele, ele entrou e me encarou sentada na cama, ele estava com a sua arma na cintura oque me deixou bastante nervosa.

- Oi. - Ele disse seco e grosso. - Tira a porcaria da sua roupa . - Ele fala me encarando e eu olho assustada para ele. - Eu mandei você tirar a merda da sua roupa -Ele fala agora alterando a voz. Eu nego com a cabeça e começa a descer lagrimas pelo meu rosto.

Ele chega perto de mim e parecia estar brigando com ele mesmo, os nossos olhares se encontraram

- Por favor não me machuca . - Eu olho para ele . - Por favor não - Eu começo falar agora chorando - Eu não aguento mais, não me machuca, eu te pesso. - Eu imploro para ele, que continua me olhando paralisado.

- Por favor desculpa por ter dito aquelas coisas aquele dia - Eu continuo falando enquanto ele não tinha reação nenhuma. - Eu estava com medo apenas. - Deixo que as lagrimas começam a descer e ele passa a mão pelo meu rosto limpando elas.

- Está tudo bem vai - Ele agora fala. - Eu não vou te machucar.

- E oque você quer então?

- Tira a roupa e troca ela, para

irmos almoçar. - Ele fala me olhando.

- Com eles lá? - Eu digo o encarando

- Sim.

- eu acho que não vai ser uma boa ideia. - Digo olhando para ele

- Você vai ou vai querer ficar sem comer? - Ele diz cruzando os braços

- Estou indo. - Digo tirando a roupa que eu estava que era uma camisola que com a barriga estava super curta , ele me observava de cima embaixo, eu coloco um vestido. - Estou pronta. - Digo e ele concorda com a cabeça.

Fomos até a sala de jantar a onde estava só nos dois, ele me indicou um lugar para sentar, logo Marina entrou e me olhou, seguido do Diogo, Mané, Clau e Tuio.

- Oi - Todos eles cumprimentam e eu apenas assinto com a cabeça .

Dona Nina traz o almoço e começamos a comer, o clima estava um pouco tenso, e agora sim, eu não me sentia nem um pouco confortável em estar no meio deles.

- Camila - Marina me chama me tirando dos meus pensamentos, eu olho para ela que está me olhando. - Está tudo bem, ninguém aqui vai te machucar. - Ela fala me olhando e eu apenas assinto com a cabeça.

- Ninguém teve intenção de te assustar da aquele jeito - Tuio fala.

- Por isso te tiramos da sala - Mané fala. - Não imaginávamos que voce iria fugir pela janela estando gravida. - Ele terminou de dizer.

- Mas entendemos que para você é difícil - Marina fala - Confiar em nós. - Ela me olha . Eu assinto e contnuo a comer, eu estava muito nervosa para responder qualquer coisa na aquele momento.

Eu remechi na comida inteira mas não consegui comer, meu estomago estava embrulhado.

- Você nem mecheu na comida Camila. - Diogo fala - Você está se sentindo bem? - Ele pergunta.

- Sim estou. - Digo quase como se fosse um resmungo.

- Eu acho que o gato não comeu a sua lingua, então você pode falar - Henrique agora fala me encarando e eu fuzilo ele.

- Você é chato -Eu digo olhando para ele

- Isso eu concordo. - Marina fala

- Obrigada por vocês estarem tentando que eu me sinta melhor em estar aqui - Eu digo.

E eles apenas assentem, eu deixo o meu prato do lado, e tomo o copo da vitamina que a Dona Nina fez.

- Você não pode ficar sem comer . - Henrique diz

- Depois eu como . - Eu digo para ele. - Eu juro que eu como depois. - Eu falo e ele rir

- Vamos ver então. - Ele diz e eu assinto com a cabeça.

Eles sabiam fazer eu me soltar fácil quando começavam a puchar assunto.

Eles tinham um lado ruim, mas era que nem aquela musica do wesley safadão, 99% ruim e 1% bons .

- E ai Camila, então tá de boa? - Diogo pergunta e eu assinto.

Eu ainda estava sentada na mesa, esperando que alguém me levasse de volta para o quarto, ficou só eu, Henrique e Marina ali na mesa.

- Você vai voltar a dormir no quarto comigo- Henrique diz e eu olho para ele. - E pode andar pelo apartamento como antes.

- Obrigada . - Respondo para ele.

- Nossa Camila você é muito educada. - Ela fala fazendo eu arquear a sombrancelha . - To falando sério, desdo começo sempre agradeceu por mais que nós somos quem somos. - Ela fala me tirando um sorriso de canto. - Espero que a minha sobrinha puche a você e não a nós. - Ela diz me olhando

- Sem querer ofender, mas eu também espero. - Eu digo

- Primeira vez concordamos em algo. -Henrique diz

Já era de tarde e eles não estavam pela sala, deviam estar trancados pelo esceitorio, sala de reunião por algum lugar desse apartamento que era enorme. Estava morrendo de fome e fui até a cozinha não tinha ninguem.

- Dona Nina - Chamei assim que entrei na cozinha mas nada.

Abri a geladeira e peguei dois ovos, queijo, bacon e oregano, e fiz um omelete . Abri o freezer e tinha pizza e esquentei.

Estava com o meu omete e a pizza pronta, sentei na pequena mesa que tinha ali, e peguei um prato e comecei a me servir

- Juro que como comida depois. - Diogo diz entrando na cozinha junto de Henrique.

- que susto - Eu digo

- Ta devendo é - Henrique fala

- Não, estou com fome. - Eu digo

- Você vai dividir isso ai -Diogo fala pegando um prato e sentando na mesa também

- Vai nascer entresol no teu olho. -Eu digo para ele

- Porque? -Ele me olha confuso

- Porque você ta roubando comida de grávida. - Eu digo falando para ele

- Você ta gravida de um e não de gemeos para comer tudo isso. - Ele diz fazendo graça.

Henrique pega uma maçã e começa a comer

- Nossa.. - Diogo fala colocando a mão na boca - O fitnes -Ele diz rindo e me faz rir

- Gracinha - Henrique fala e senta com nós - Come devagar para não passar mal - Ele diz

- Pode deixar - Eu digo falando para ele. E ele sai da cozinha sei lá para a onde.

Depois que eu e o Diogo comemos tudo .

-Eu fiz, você lava - Eu falo para ele que me olha de cara feia - Eu to gravida . - Digo para ele

- Abusada de mais - Ele fala levantando e pegando os pratos

- E ai as amigas já fizeram o lanche da tarde ? - Henrique diz entrando na cozinha de volta com Mané. - Porra Camila oque vai comer agora? - Ele diz enquanto eu pego um pote no freezer.

-Sorvete, quer? - Ele me olha e nega com a cabeça. - e vocês? - Eu pergunto para os outros dois

- Opa !- Diogo diz

-Então pega as taças- Digo para ele que me coloca a língua.

Depois de tomar o sorvete vou para o quarto, tomo um banho e resolvo deitar um pouco para descansar.

Cah narrando

- Boa noite . - Uma voz de um senhor vem da porta. Estávamos todos jantando na sala de jantar como sempre fazíamos todas as noites. Henrique olha com uma cara feia parecendo não gostar do que está vendo.

- Boa noite. - Henrique o cumprimenta. - O que você está fazendo aqui? - Ele pergunta para o senhor.

Ele não era estranho, eu conhecia ele de algum lugar , mas não lembrava da onde.

- Eu vou levar ela para o quarto. - Marina diz se referindo à mim.

-Não precisa, deixa ela aí. - O senhor volta a falar. - Ela está grávida e deve está com fome. -Ele fala fazendo o Henrique dar um sinal para voltar a sentar, e eu e Marina sentamos na mesma hora.

Ele senta na mesa também e logo Dona Nina vem e serve ele também. Ficamos calados por algum tempo, ele estava sentado na minha frente e aquilo estava me incomodando, eu o conhecia de algum lugar mas não lembrava da onde.

- Camila, certo? - Ele me perguntou me olhando.

- Sim, e você? - Eu pergunto o olhando.

- Osvaldo. - Ele fala

Flash black on

- O senhor que comprar uma bala? - Eu pergunto a um senhor que estava com uma moça que deveria ter uns 17 anos de idade. - Eu estou com muita fome. - Eu digo para ele.

-A onde está os seus pais menininha? - Ele pergunta se abaixando na minha frente.

-Eu não tenho. - Eu digo o olhando.

-Quantos anos você tem? - Ele fala me olhando.

- 6 anos. - Eu digo.

-Como é o seu nome?

- Ana.

- O meu é osvaldo e o dela Maria, vem eu vou te ajudar. - O senhor falou.

Flash black off

Eu o encarava agora também, e ele também me encarava.

Tem uma parte da minha vida que eu esqueci de mencionar aqui, eu fui adotada pelo meus pais aos 8 anos de idade, até os cinco anos eu vivi em um orfanato e dos cinco aos seis anos na rua, até encontrar o senhor com a sua filha na rua, ele cuidou de mim durante um ano e depois alguém me levou para bem longe dele e me fez acreditar que ele tinha me abandonado , e aos 8 anos eu fui adotada pelos meus pais.

Flash Black on

- Vem camila, deixa eu te ajudar. - Maria me dizia enquanto me ajudava a tomar banho. - Você é muito bonita. - Ela dizia sorrindo para mim. - Agora você vai ter uma casa, um papai e uma irmã para poder cuidar de você. - Ela diz me dando banho. - Se eu pudesse eu te adotaria e cuidaria de você como filha.

-E porque você não pode? - Eu perguntei para ela.

- Porque ela é muito nova para pensar nisso. - O pai dela o Osvaldo entra.

- mas eu vou cuidar de você como se fosse uma filha e ela será a sua irmã mais velha . - Ele disse para mim.

Maria terminou de me dar banho,e depois ela me levou à um lindo jardim, ele era enorme.

Ela me levava todos os dias para o jardim, e dali para frente os jardins me traziam paz.

Flash Black off

- Bom dia - Henrique diz entrando no quarto. - Como você está? - Ele fala

- Bom dia - Respondo ele. - Um pouco tonta, mas o doutor Vinicius falou que era por causa da medicação. - Eu digo para ele

- Marina estava aí até agora a pouco, estava bastante preocupada com você. - Ele fala.

- Imagino - Eu falo para ele. - Quando vou poder sair da aqui? - Eu digo para ele

- Vinicius falou que se tudo der certo depois do meio dia você ganha alta. - Ele fala e eu assinto com a cabeça.

O clima entre nós estava mais estranho do que o normal, ele me olhava com um olhar duvidoso e desconfiado.

- E ele? - Eu pergunto de Osvaldo para ele.

- É melhor deixar esse assunto para depois - Ele fala - Isso já te fez bastante mal - Ele fala cruzando os braços .

Eu não digo nada, ele estava certo, a noite de ontem eu me exaltei de mais, e isso não podia acontecer.

Eu estava deitada no quarto descansando, Henrique tinha me trazido até aqui e depois saiu. Ana estava mechendo bastante e eu estava com algumas dificuldades de conseguir pegar no sono.

Levantei e fui até o banheiro, tomei um banho e troquei de roupa, e fui para cozinha procurar algo para comer, passei pela porta de reunião que estava fechada mas dava para houvir as vozes dele , e fiquei ali escutando a conversa

- E agora ? - Escuto Diogo perguntando

- Vamos continuar com o plano. - Henrique fala.

- Mas vamos matar dois pais dela ? Ela vai ficar louca com você - Marina falou

- Não tem saída - Henrique diz - Começamos vamos ter que continuar . - Ele fala - Vamos esperar a Ana nascer e depois seguimos o plano de matar Osvaldo. - Ele diz

Eu saio da ali rápido e vou para a cozinha antes que alguém veja que eu estava ali. Eu estava muito confusa ele iria matar Osvaldo mesmo que agora talvez ele não precise mais me matar, por isso ele estava estranho comigo no hospital.

- Boa tarde Dona Nina - Eu digo assim que entro na cozinha

- Boa tarde Camila - Ela fala me abraçando - fico feliz que você está bem.

- Estou com fome - Digo para ela

- Vou preparar algo para você comer - Ela fiz sorrindo .

Eu ainda estava com o assunto deles na minha cabeça, eu deveria não estar ligando para ele, mas no fundo eu estava, não importava se ele tinha me abandonado, um dia eu senti amor vindo dele e de Maria.

Eu estava encarando o nada quando escuto passos vindo em minha direção .

- Tá drogada Camila ? - Escuto a voz de Diogo que deu a volta na mesa e sentou na minha frente e agora estava me encarando.

Balanço a cabeça em sinal de negação para ele e volto a comer.

Henrique , Mane e Clau chegam também.

- E aí - Henrique diz chegando

- Ah, Camila aí - Diogo diz apontando para mim - Parece que fumou - Ele diz

E Henrique me olha sério, quando eu achava que eles podiam mudar e ser diferentes eles iam lá e me faziam mudar de idéia.

- Eu estou bem Diogo . - Digo um pouco grossa e ele regala os olhos .

Dona Nina traz algo para eles comerem também.

- Camila você está aqui - Marina diz entrando - Eu estava muito preocupada com você - Ela diz e senta ao meu lado e me abraça - Como está Ana?

- Esta tudo bem - Digo para ela sorrindo, eu estava falando baixo, porque ainda estava muito cansada. Marina era a única que eu não me sentia tão mal em falar com ela, ela de qualquer forma sempre tentou me proteger de tudo, e sempre cuidou de mim, e nunca participou junto de tudo que o Henrique fez para mim.

Eu estava sentada na varanda da sala, olhando a paisagem inteira de Paris, era linda de mais, eu ainda não fui conhecer a Torre lá de cima, mas ainda tenho esperança de ir. Eu poderia até pedir que alguém me levasse, mas sair agora com 8 meses de gestação, seria complicado e arriscado, mais quando a minha gravidez é de risco.

- Oi - Digo para Marina quando eu vejo ela se aproximar. - Não vi que você estava aí.

- Cheguei agora - Ela diz entrando.

Eu dou um sorriso para ela , e ela senta ao meu lado.

- Eu estava com muito medo que algo acontecesse com vocês. - Ela diz - Sabe Camila eu gosto muito de você, e não quero que nada de mal aconteça com vocês duas - Ela diz

- Eu agradeço o carinho Marina .

- Agora você pode ficar tranquila. - ela diz passando a mão na minha barriga - Você vai poder cuidar da nossa princesa - Ela fala sorrindo . - Você será uma mãe maravilhosa.

- Será? - Eu digo arqueando a sobrancelha - A experiência mais perto que eu tive de uma mãe foi com Maria - Eu digo e ela me olha

- E Gabriela? A Mulher do Lucas ? - Ela diz perguntando.

-Desde que eu fui adotada por eles eu fui criada pelos empregados, por Tuio pela Dona Alzira. - Eu digo e ela me olha surpresa.

- Você ficou quanto tempo com Maria? - Ela pergunta

- 1 ano. - Eu digo. - Ela cuidava tanto de mim sabe - Ela me olha - Ela me protegia, dormia comigo, eu nunca tive tanto carinho e amor maternal como eu tive com ela - Eu falo.

- Eu nunca imaginei isso. - Ela fala e eu sorrio para ela.

- Eu tenho medo de não conseguir ser para a Ana a metade do que Maria foi para mim. - Eu digo e desço uma lágrima descer

- Você vai ser sim Camila. - Ela fala me abraçando - Você será uma ótima mãe.

- Obrigada Marina - Eu falo sorrindo - Você é muito especial para mim e quero que seja para a Ana também. - Ela fala e nos abraçamos novamente.

Eu não entendia o porque de Marina estar envolvida nos negócios do irmão e ele era tão diferente dela. Ela mostrava que tinha coração, mostrava os seus sentimentos, ao contrário do Henrique que só mostrava o seu lado ruim.

Marina mostrava o quanto se importava comigo e com Ana, a única coisa boa de tudo isso, era saber que de um jeito eu poderia dizer que eu tenho uma amizade com ela e que minha filha terá uma tia que á ame muito.

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