A VINGANÇA | romance Capítulo 4

Capítulo 3 - A onde eu estou?

CAMILA narrando :

Abro meus olhos, minha cabeça está latejando. Eu não estou reconhecendo o lugar que eu estou, um quarto pequeno e sem janela, com duas portas uma que eu acredito que seja a saída e a outra o banheiro, o quarto ele é escuro, com mesa e uma banqueta em um canto, e um colchão no chão aonde eu estou sentada nesse momento.

Aos poucos vou me lembrando da noite anterior, da Mah com o Erick, do moço que eu esbarrei, das bebidas que eu tomei de mais, e das mãos agarrando o meu pescoço, do pano no rosto, e depois disso eu adormeci e acordei agora.

Meu Deus eu fui sequestrada. A onde eu estou? O que querem comigo? Sinto passos no outro lado da porta e vozes, a porta se abre e uma mulher entra, uma mulher dos cabelos ruivos , entra com uma bandeja com um sanduíche, uma água e uma cartela que acredito que seja de remédio.

- Camila, certo? - Assustada apenas assinto com a cabeça. - Você bebeu muito ontem a noite na festa, eu trouxe um sanduíche, e um remédio para você. - Ela diz esperando que eu diga alguma coisa.

- Quem é você? A onde eu estou?

- Meu nome é Marina, e eu não vou te fazer mal. Já o meu irmão. Bom, daqui a pouco você vai conhecer ele. - Ela diz tirando o sorriso do rosto e me deixando mais nervosa ainda, ela se vira e a porta se fecha. Vou até a mesa pego o remédio e tomo um gole de água, o sanduíche está com uma cara boa, e eu admito que estou morrendo de fome .

Não sei quantas horas já se passaram, mas sei que não aguento mais ficar nesse lugar. Esse quarto é muito gelado, e estou encolhida no colchão que é super fino, o que me deixa a uns 8cm do contato com o chão.

Estou morrendo de fome, de sede, a garrafa da água que tinha aqui já acabou, e a água que vem na torneira do banheiro não parece com uma boa aparência para beber.

Já sem paciência para ficar aqui, sem saber aonde eu estou, o que essa Marina e o seu irmão querem comigo e o que vão fazer comigo. Começo a bater na porta e a gritar para que me tirem dali, ou para me trazer comida, mas sem sucesso, ninguém vem nem para me mandar ficar queta, não tem um barulho atrás dessa porta, nem sequer uma voz.Será que eles que me sequestraram para me deixar morrer de fome , sede e frio? Será que são inimigos do meu pai? Da empresa?

Tantas perguntas e eu não sei nem como imaginar qualquer resposta para elas.

Acabo voltando para o colchão e adormecendo ali, mesmo com muito frio, sede e fome.

Henrique narrando:

- Chefe já pegamos ela, estamos levando ela para o quartinho. - Mane diz assim que eu atendo.

Nunca pensei que ia ser tão fácil sequestrar a filha do Lucas. Agora vamos começar os jogos. Quem mandou ele mecher com a minha noiva agora a filha dele vai sofrer bastante também, e ele vai assistir de camarote.

- Coloca ela no quarto escuro, de apenas uma bandeja de comida e uma garrafa de água com um remédio para dor de cabeça, depois disso ninguém mais entra no quarto. Amanhã a noite estou chegando aí.

Vamos fazer ela sofrer um pouco e já que o quarto escuro tem câmera vamos gravar e mandar para o papai dela.

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