A VINGANÇA | romance Capítulo 49

Cah narrando

- Você ainda não me disse porque estava chorando ontem na festa da Ana ? - Henrique pergunta assim que levanto da cama ele estava sentado na cama junto com Ana que parecia um liquidificador sem tampa que não parava um minuto.

- Era só emoção - Eu digo para ele, seria estranho eu falar para ele o verdadeiro motivo já que pedimos um para o outro para esquecer o passado, A doutora Yana iria me ajudar a resolver essa parte. - Eu não vi João,a sua mãe e nem seus filhos. - Digo fugindo do assunto.

- Ele teve que resolver um problema para mim ai já que eu não iria conseguir ir - Ele diz , e eu estranho que ele e Guilherme tiveram um problema na mesma hora da festa da Ana.

- Guilherme também teve um problema ontem e se atrasou para a festa - Digo pensando um pouco alto de mais e ele apenas me olha e volta a brincar com a Ana, tinha alguma coisa aí que ele não queria me contar.

Eu sabia que tinha algo de errado nessa história desde ontem quando Cindy falou que Guilherme estava resolvendo alguma coisa eu já estava sentindo um pressentimento ruim.

Henrique essa noite dormiu aqui, o que era bem raro, era mais fácil eu dormir na casa dele do que ele aqui, mas como a festa tinha sido no salão aqui em baixo e a festa tinha acabado tarde e Ana já estava bem enjoada era mais fácil dormir aqui em casa do que ir até a dele.

- Marina ligou chamando para ir almoçar lá em casa - Ele diz desligando o telefone - O que você acha?

- Pode ser - Eu digo trocando a Ana.

- Você não quer fazer outra coisa ? - Ele pergunta

- Estou cansada Henrique - Eu digo - Podemos ir almoçar lá mesmo. - Ele assente

- Porque você ficou estranha de uma hora para outra ? - Ele pergunta

- Porque você não confia em mim? -Eu digo e é ele me olha - Todo mundo deve saber que problema é esse , mas eu não posso saber ?

Ele me encarou por alguns segundos deveria estar pensando em uma ótima desculpa para me dar.

- Eu confio Camila - Ele fala - Mas é coisa da máfia, e eu não posso sair falando por aí mesmo que seja para a minha mulher. - Ele diz sério e eu continuo calada - Você entende que eu não posso te meter nesses assuntos? - Ele diz e eu assinto para não ter mais brigas e como sempre ele tinha a resposta certa para tudo.

- Tá bom não vamos brigar por isso - Eu termino de arrumar Ana e começo a me arrumar.

- Leva algumas mudas de roupas suas e da Ana - Henrique diz

- Porque ? Temos roupas lá - eu falo para ele

- Só arruma -Ele diz - Se você não arrumar , eu vou arrumar.

- eu arrumo o senhor extrassado - Eu digo bufando

Eu não tinha entendido o porque disso, mas queria evitar todo tipo de briga então arrumei as roupas.

-

Já era 11:30 quando chegamos na casa do Henrique como sempre estava todos ali reunido , Henrique fala alguma coisa para Marina que vem ficar comigo na Sala.

- Eu já volto -Ele diz e eu assinto e vejo que ele vai em direção ao escritório com os outros.

- Marina o que está acontecendo? - Eu pergunto para ela - Henrique tá estranho, está todo mundo estranho - Eu digo para ela que brincava com a Ana.

- É coisas da Máfia apenas , não precisa se preocupar - Ela diz tentando parecer tranquila.

- Foi oque ele me disse - Eu digo para ela e volto a minha atenção a Ana.

HENRIQUE NARRANDO

- Ela não pode ter evaporado assim - Eu digo furioso dando um soco na mesa -Quem que estava responsável para ficar de vigia nela?

- Era o Padilha - Diogo fala

- Eu deveria ter matado essa desgraçada quando eu matei o pai dela - Eu disse , Marisa conseguiu fugir ha dois dias e veio para o Brasil, ontem Guilherme e João ficaram rondando todos os aeroportos e os clandestinos também , mas nem sinal dela.

- Tem certeza que ela está no Rio? - Mané pergunta

- Passaram a informação para o Greco que ela embarcou para o Rio - Diogo diz

- Ela vai dar um passo em falso em algum momento - Eu digo -e aí pegamos ela.

- E até lá ? - Tuio pergunta

- Camila e Ana tem que ficar bem seguras - Eu falo - vamos ir para a casa do arvoredo. - Fazia muitos anos que eu não usava essa casa, era a onde Eu e Marina crescemos com os nossos pais, depois que eles morreram a casa foi usada apenas como estoque de drogas e armas dos meus negócios pessoais, era um lugar a onde quase ninguém sabia onde ficava.

- E Camila vai querer ir ? - Diogo pergunta- Você vai contar para ela?

- Eu não vou contar - Eu digo , Camila enlouqheceria se soubesse que manti Marisa tanto tempo trancada, ela já disse que era contra isso. - Ela vai ter que ir querendo ou não.

- Eu vou avisar para redobrar os seguranças aqui em casa e lá na arvoredo então -Mane diz - Já avisei todos que tem recompensa para quem trouxer Marisa viva até nos.

Eu não poderia deixar essa garota estragar tudo agora, era iria querer vingança pela morte do seu pai e já deveria ter aliados bons para isso, mas não mais do que eu.

Eu deveria ter matado ela mas toda vez que pensava nisso eu acabava pensando em Camila que falou que não iria me perdoar se e eu matasse Ela, Camila e sua ingenuidade sempre, sempre pensando nas pessoas mesmo sabendo o quanto elas fizeram mal à ela. Por essas e outras escondia muitas coisas dela, porque também não podia envolver ela nos negócios da Mafia . Camila não sabe o perigo que é estar comigo e todo mundo sabia que de uma refém apenas ela não tinha mais nada, por isso mesmo quando estava separado dela dei a minha vida para proteger ela e Ana, e vou dar até o fim.

Cah narrando

Eles saíram do escritório com caras de enterro assim que Marina chamou para almoçar .

- Você me trouxe para cá para me deixar sozinha? - Falo para Henrique quando ele vem atrás de mim no quarto.

- Só precisei resolver uma coisa aí. - Ele diz tentando chegar perto mas recuo e ele me olha. - Para com isso Camila - Ele diz me encarando.

- Vamos almoçar ? - Marina diz batendo na porta.

E nós olhamos para ela e assentimos, Henrique pegou Ana no colo e levou para a sala de jantar e colocou ela na sua cadeirinha, eu sentei ao seu lado e comecei a dar a sua comida.

- Quer que eu dê a comida para ela Camila ? -Dona Maria pergunta .

- Não precisa, obrigada . - Eu digo sorrindo para ela que assente.

- Você não vai comer ?- Henrique pergunta me olhando

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