A VINGANÇA | romance Capítulo 8

Camila narrando

Ja estava dentro de um carro na estrada novamente, só que dessa vez eu não estava amarrada e nem amordaçada, apenas com o cinto que tranca com uma chave.

O Henrique eu só vi quando entrei no carro , com a ajuda da Marina e do Diogo, a dor ainda estava grande , mas eu estava tentando fazer de tudo para não demonstrar.

Lá fora parecia está bem quente já que dentro do carro o ar esta ligado , na minha frente estava Marina e no meu lado o Diogo, Henrique dessa vez estava ao lado de Marina e ao lado dele os seguranças, e tinha carros na frente e atrás fazendo a segurança, até tentei fazer um plano para fugir, mas seria suicidio na certa. Eles pareciam entretidos com alguns papeis e discutiam algumas finanças, e faziam de conta que eu nem estava ali, dessa vez não quiz nem prestar atenção se os olhares dele estava encima de mim, me virei meio de lado para janela, e ali fiquei até agora, o relógio que tinha no carro marcava 7h da manhã quando saimos agora já esta marcando 10h.

3 horas dentro de um carro e eu não consigo bolar um plano se quer para fugir desse inferno.

Marina me olhava com um olhar de pena, eu digo que ela é bipolar, uma hora me trata bem e outra não, mas no fundo ela parece ser legal.

- Quer um pouco de água Camila? -Marina me pergunta,trazendo a atenção do Henrique e do Diogo para mim, apenas nego com a cabeça. E eles continuaram a conversa que estava tendo.

-Diogo , Diogo. - Alguma coisa parecida com um radio começou a apitar no colo do Diogo e uma voz de um cara chamando ele.

-Fala parceiro.

- Deviam pela 3 rota pelo matagal.Tem blitz na via que vocês normalmente pegam,e Lucas ja deu a filha como desaparecida.

Me deu um alivio quando fiquei sabendo que o meu pai pelo menos estava me procurando.

- Motorista desvia pela rota 3 agora. -Henrique da a ordem e o motorista apenas assente.

- Não fica Feliz com a noticia não, porque seu pai só vai te achar morta. - Henrique fala isso olhando com os olhares esprimido de raiva e com a voz bem grossa.

Viro novamente para a janela quase descendo as lagrimas sairem, mas consigo segurar para que elas não caiem, mas a minha respiração pesa no mesmo momento.

Porque ele não me mata de uma vez? Quantas coisas vou ter que passar na mão desse monstro ainda ?

Entramos em uma rua que acredito ser a rota 3 do matagal,so tinha campo e mato para os dois lados, era sem fim, em algumas partes da via a mata era bem fechada e por mais que seja de meio dia ainda, aquela estrada era muito escura e me trazia medo , porque seria um ótimo lugar para ele me matar e esconder meu corpo.

Balanço a cabeca para afastar esses pensamentos, porque eu ficava tao neurótica pensando isso que eu ficava com mais medo e mais em choque do que eu já estou.

- Toma Camila, bebe um pouco, você deve estar com sede agora. -Marina me estende um copo de água, eu aceito e agradeço, agora eu estava realmente com muita sede.

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