A Vitória do Verdadeiro Amor romance Capítulo 275

Mônica recebeu uma ligação de Felipe logo pela manhã e se dirigiu ao Grupo Matos.

Ao entrar na sala de reuniões, deparou-se com várias faces desconhecidas, sentindo-se um pouco deslocada.

Felipe apenas havia solicitado que ela comparecesse ao Grupo Matos com urgência, sem fornecer maiores explicações.

Beatriz a chamou: "Mônica, sente-se aqui ao meu lado."

Depois de se acomodar junto a Beatriz, Mônica notou que Felipe também estava presente.

Isabela estava sentada mais adiante, exibindo uma expressão de frieza e indiferença.

Antes que Mônica pudesse organizar seus pensamentos, Felipe assumiu a palavra com firmeza:

"Devido à gestão ineficaz da atual presidente, Isabela, e após consultas junto ao conselho de administração, decidimos convocar esta assembleia geral extraordinária de acionistas para deliberar sobre a substituição da presidente do Grupo Matos por Beatriz."

"Com a maioria dos acionistas do Grupo Matos presentes, a votação começará agora."

Ela confirmou as suas suspeitas.

Isabela parecia ter sido atingida por um raio, completamente atônita.

Felipe estava, de fato, tramando destituí-la do cargo de presidente!

Mônica ficou confusa.

Como o próprio nome indicava, apenas os acionistas da empresa tinham direito a participar de uma assembleia geral de acionistas, e ela já havia utilizado sua participação de 5% no Grupo Matos para quitar a pensão alimentícia de Isabela, rompendo qualquer vínculo financeiro com ela.

Portanto, teoricamente, não deveria ter direito de estar presente naquela reunião. Contudo, nenhum dos acionistas levantou objeções quanto à sua presença.

Logo, alguém começou a distribuir as cédulas de votação.

Mônica votou a favor sem hesitar.

Em sua opinião, substituir a presidente do Grupo Matos era a decisão mais sensata.

Se a empresa permanecesse sob o comando de Isabela, a falência seria inevitável.

Isabela estava visivelmente apreensiva.

Apesar de sua inquietação, ela ainda nutria uma leve esperança…

A decisão de destituir a presidente exigia a aprovação de dois terços dos votos na assembleia geral de acionistas, uma condição especialmente exigente.

Além disso, havia muitos acionistas que mantinham boas relações com ela, especialmente alguns executivos da empresa, com quem trabalhava diariamente e aos quais seu assistente sempre enviava presentes durante as festividades.

Ela havia planejado cada detalhe com extrema cautela.

Talvez ela ainda tivesse uma chance de permanecer no cargo!

A votação durou dez minutos.